quarta-feira, 9 de março de 2011
TOURINHOS SINDI
Quem estiver interessado em criar bovinos da raça SINDI, adptados ao SEMI ARIDO, em Afonso Bezerra RN procurar CANINDÉ TEIXEIRA fone: 8723 4337
segunda-feira, 7 de março de 2011
Programa vai melhorar produtividade agrícola de estados do semiárido
Iniciativa da Petrobras pretende aumentar em 35% a produção média de grãos
por Globo Rural Online
A cooperativa de agricultura familiar do município de Irecê, na Bahia, passa a fazer parte do Programa de Estruturação Produtiva Agrícola, desenvolvido pela Petrobras, junto com a subsidiária Petrobras Biocombustível. Para a ação serão investidos R$ 8,6 milhões em projetos para a melhoria das condições do solo de uma área de 23 mil hectares em que trabalham 9,1 mil agricultores familiares de 63 municípios.
Por meio do Programa Desenvolvimento & Cidadania, a empresa aplicará R$ 45 milhões no projeto que beneficiará 40 mil agricultores familiares, que juntos cultivam 89 mil hectares de terras.
Ao todo, são 571 municípios em oito estados do semiárido brasileiro: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Espera-se com a implantação do programa um aumento de 200 quilos por hectare, o que significará um aumento de 35% na produtividade média de grãos. Com a melhoria das condições do solo, o Programa de Estruturação Produtiva Agrícola promove o aumento da produtividade de oleaginosas e espécies alimentares e, por consequência, o incremento da renda do agricultor familiar.
Os recursos serão aplicados em duas safras na Bahia, num período de dois anos e meio. Nesta primeira etapa, serão investidos R$ 4,37 milhões numa área de 12.153 hectares, atendendo a 4.727 agricultores familiares.
Em Irecê, na Bahia, a Cooperativa da Agricultura Familiar do Território de Irecê (Coafti) se junta a outras três cooperativas parceiras deste projeto: Cooperativa de Produção e Comercialização da Agricultura Familiar do Estado da Bahia (Coopaf), Cooperativa Mista dos Produtores da Agricultura Familiar (Coomaf) e Cooperativa de Produtores Rurais da Região de Olindina (Coopero).
Por meio do Programa Desenvolvimento & Cidadania, a empresa aplicará R$ 45 milhões no projeto que beneficiará 40 mil agricultores familiares, que juntos cultivam 89 mil hectares de terras.
Ao todo, são 571 municípios em oito estados do semiárido brasileiro: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Espera-se com a implantação do programa um aumento de 200 quilos por hectare, o que significará um aumento de 35% na produtividade média de grãos. Com a melhoria das condições do solo, o Programa de Estruturação Produtiva Agrícola promove o aumento da produtividade de oleaginosas e espécies alimentares e, por consequência, o incremento da renda do agricultor familiar.
Os recursos serão aplicados em duas safras na Bahia, num período de dois anos e meio. Nesta primeira etapa, serão investidos R$ 4,37 milhões numa área de 12.153 hectares, atendendo a 4.727 agricultores familiares.
Em Irecê, na Bahia, a Cooperativa da Agricultura Familiar do Território de Irecê (Coafti) se junta a outras três cooperativas parceiras deste projeto: Cooperativa de Produção e Comercialização da Agricultura Familiar do Estado da Bahia (Coopaf), Cooperativa Mista dos Produtores da Agricultura Familiar (Coomaf) e Cooperativa de Produtores Rurais da Região de Olindina (Coopero).
Apicultores potiguares conquistam certificação internacional-SUENI MEDEIROS
Selo de comércio justo abre caminho para exportar mel para a Europa
por Globo Rural Online
A Coapismel reúne atualmente cerca de 80 famílias que encontraram na criação de abelhas e no cooperativismo uma forma de obter renda
A Cooperativa de Apicultores da Serra do Mel (Coapismel) acaba de conquistar o certificado em Comércio Justo. A Certification for Development (Certificação para o Desenvolvimento, em tradução livre) foi concedida pela Fairtrade Labelling Organizacions (Flo-Cert). O grupo já tem pedido de uma empresa italiana interessada em comprar o mel potiguar.
A certificação é fruto de um trabalho desenvolvido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte desde 2002, estimulando, por meio de consultorias, a adoção de boas práticas e técnicas de manejo das colméias e dos pastos, além da estruturação do grupo em cooperativa. As ações resultaram na preparação dos produtores para a conquista do certificado, que posiciona o Rio Grande do Norte como o segundo estado brasileiro a ter mel com o selo Fair Trade. Antes, apenas a Casa Apis, no Piauí, detinha essa certificação no país.
Segundo informações da Agência Sebrae, a Coapismel reúne atualmente cerca de 80 famílias que encontraram na criação de abelhas e no cooperativismo uma forma de obter renda. O grupo de agricultores familiares produz grande parte do mel que desce das 23 vilas comunitárias em direção aos entrepostos, que escoam o mel.
Como o próprio nome já sugere, Serra do Mel está entre os principais polos de produção de produto em solo potiguar, ficando atrás apenas do município de Apodi, considerado o maior produtor do estado, com 600 toneladas anualmente. A cooperativa chega a obter por ano cerca de 120 toneladas do produto, no entanto, somado ao que é vendido por apicultores independentes, a capacidade poderá subir até 70%, ultrapassando as 200 toneladas.
“Depois dessa conquista, nosso esforço será trazer para a Coapismel esses apicultores independentes e aumentar a capacidade produtiva da cooperativa. Percebemos o potencial do lugar e começamos o trabalho”, diz o gestor do projeto de Apicultura do Sebrae-RN, Valdemar Belchior, sobre a obtenção do Selo em Comércio Justo e Solidário.
A certificação é fruto de um trabalho desenvolvido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte desde 2002, estimulando, por meio de consultorias, a adoção de boas práticas e técnicas de manejo das colméias e dos pastos, além da estruturação do grupo em cooperativa. As ações resultaram na preparação dos produtores para a conquista do certificado, que posiciona o Rio Grande do Norte como o segundo estado brasileiro a ter mel com o selo Fair Trade. Antes, apenas a Casa Apis, no Piauí, detinha essa certificação no país.
Segundo informações da Agência Sebrae, a Coapismel reúne atualmente cerca de 80 famílias que encontraram na criação de abelhas e no cooperativismo uma forma de obter renda. O grupo de agricultores familiares produz grande parte do mel que desce das 23 vilas comunitárias em direção aos entrepostos, que escoam o mel.
Como o próprio nome já sugere, Serra do Mel está entre os principais polos de produção de produto em solo potiguar, ficando atrás apenas do município de Apodi, considerado o maior produtor do estado, com 600 toneladas anualmente. A cooperativa chega a obter por ano cerca de 120 toneladas do produto, no entanto, somado ao que é vendido por apicultores independentes, a capacidade poderá subir até 70%, ultrapassando as 200 toneladas.
“Depois dessa conquista, nosso esforço será trazer para a Coapismel esses apicultores independentes e aumentar a capacidade produtiva da cooperativa. Percebemos o potencial do lugar e começamos o trabalho”, diz o gestor do projeto de Apicultura do Sebrae-RN, Valdemar Belchior, sobre a obtenção do Selo em Comércio Justo e Solidário.
PUBLICADO POR NOTICIAS RURAIS
Tratamento por irradiação previne pragas-SUENI MEDEIROS
Medida atende a demanda de produtores e vai facilitar a exportação
por Globo Rural Online
Fruta atingida pelo cancro cítrico
O uso da irradiação como medida fitossanitária para prevenir a introdução ou disseminação de pragas quarentenárias (que não estão presentes no país mas que, se introduzidas, poderão causar prejuízos econômicos) foi aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (25/02) e, segundo o diretor-substituto de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Carlos Franz, atende a uma demanda do setor produtivo, principalmente dos fruticultores, e vai contribuir para a exportação de frutas para mercados que já aceitam esse tipo de tratamento, tais como China, Estados Unidos e Filipinas.
Entre os produtos que poderão passar por esse tipo de análise estão: mamão, manga, maçã, banana, melão, pêssego, citros e hortaliças. Os procedimentos do tratamento deverão assegurar que a dose mínima de radiação ionizante absorvida atinja todo o produto vegetal. Como forma de gerenciamento do risco, o uso da irradiação poderá ser combinado com outros tipos de tratamento.
A norma define o estabelecimento de um plano de trabalho bilateral entre a Organização Nacional de Proteção Fitossanitária do Brasil (ONPF) e a de outros países. O protocolo vai determinar a estimativa de risco de praga em operações de importação e exportação. Durante a inspeção da carga, os fiscais farão a avaliação da mercadoria e coletarão amostras representativas do lote para análise. Uma vez cumpridos os requisitos fitossanitários estabelecidos no acordo bilateral, o técnico do Ministério da Agricultura certificará a partida.
Todos os profissionais envolvidos no plano de trabalho serão treinados, capacitados e orientados sobre os procedimentos, de acordo com as demandas. No caso de irregularidades, a ONPF do Brasil suspenderá as atividades da unidade de irradiação e notificará os agentes envolvidos no Plano de Trabalho Bilateral.
As unidades interessadas em realizar esse tipo de tratamento necessitam do licenciamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear e do credenciamento por órgão competente do Ministério da Agricultura. Além disso, deverão manter, pelo prazo de 18 meses, os registros dos tratamentos realizados nos produtos.
Entre os produtos que poderão passar por esse tipo de análise estão: mamão, manga, maçã, banana, melão, pêssego, citros e hortaliças. Os procedimentos do tratamento deverão assegurar que a dose mínima de radiação ionizante absorvida atinja todo o produto vegetal. Como forma de gerenciamento do risco, o uso da irradiação poderá ser combinado com outros tipos de tratamento.
A norma define o estabelecimento de um plano de trabalho bilateral entre a Organização Nacional de Proteção Fitossanitária do Brasil (ONPF) e a de outros países. O protocolo vai determinar a estimativa de risco de praga em operações de importação e exportação. Durante a inspeção da carga, os fiscais farão a avaliação da mercadoria e coletarão amostras representativas do lote para análise. Uma vez cumpridos os requisitos fitossanitários estabelecidos no acordo bilateral, o técnico do Ministério da Agricultura certificará a partida.
Todos os profissionais envolvidos no plano de trabalho serão treinados, capacitados e orientados sobre os procedimentos, de acordo com as demandas. No caso de irregularidades, a ONPF do Brasil suspenderá as atividades da unidade de irradiação e notificará os agentes envolvidos no Plano de Trabalho Bilateral.
As unidades interessadas em realizar esse tipo de tratamento necessitam do licenciamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear e do credenciamento por órgão competente do Ministério da Agricultura. Além disso, deverão manter, pelo prazo de 18 meses, os registros dos tratamentos realizados nos produtos.
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Embrapa indica cultivares de algodão para a próxima safra-SUENI MEDEIROS
A colheita do algodão começa entre março e maio no Brasil em meio a um cenário internacional bastante favorável. Com a forte demanda pelo produto, principalmente na China, e a redução da oferta em função de problemas climáticos em vários países, o preço do algodão avançou 171% nos últimos 12 meses. A maior parte da produção brasileira deve entrar no mercado em agosto, mas cerca de 60% da atual safra já foi vendida antes da colheita.
Para a safra 2011/12, que começa a ser plantada a partir de outubro, duas cultivares desenvolvidas pela Embrapa Algodão (Campina Grande – PB) e comercializadas pela Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília – DF) já estão à disposição dos produtores. São a BRS 187, de coloração branca, e a BRS Topázio, de tonalidade marrom claro.
Indicada para a Região Nordeste, a BRS 187 apresenta alta produtividade e boa tolerância à seca, com rendimento médio de 2 mil kg/ha em sequeiro, podendo chegar ao dobro disso sob condições irrigadas. Possui ciclo médio (140 dias) e resistência à virose, tolerância a bacteriose e stemphylium e sensibilidade à ramulária.
O plantio dessa cultivar é indicado para regiões com pluviosidade acima de 600mm, em culturas puras ou consorciadas. As pragas devem ser controladas com uso racional de inseticidas associados a práticas culturais, como arranquio e queima dos restos culturais e plantio uniforme por região. Além disso, é precisorealizar capinas até os 65 a 70 dias da cultura em campo. A adubação deve ser feita com base nos resultados das análises de solo.
Já a BRS Topázio apresenta uma fibra de coloração uniforme, macia e resistente. Sua tonalidade marrom claro atende a demanda das pequenas indústrias que trabalham com algodão colorido, já que maioria das cultivares existentes, com exceção da BRS Verde, são de tonalidade marrom escura.
A BRS Topázio tem ainda a vantagem de possuir alto rendimento de fibra, 43.5% em média, em ensaios conduzidos no Nordeste. Possui ainda ótimas características de fibra, superando as cultivares coloridas existentes até o momento, como a BRS Safira, e equiparando-se à cultivar BRS Araripe, de fibra branca, além de possuir rendimento de algodão em caroço superior às duas cultivares.
Como a BRS Topázio possui maior percentagem de fibra e maior rendimento de algodão em caroço, também possui maior rendimento de fibra por hectare em relação às demais cultivares. Seu cultivo é indicado preferencialmente para a Região Nordeste.
Mais informações: Embrapa Algodão
Rua Osvaldo Cruz, 1.143 – Bairro Centenário
Caixa Postal 174
58428-095 - Campina Grande – PB
Fone: (83) 3315-4300 begin_of_the_skype_highlighting (83) 3315-4300 end_of_the_skype_highlighting – Fax: (83) 3315-4367
Site: www.cnpa.embrapa.br
E-mail: sac@cnpa.embrapa.br
Embrapa Transferência de Tecnologia – Sede
Parque Estação Biológica – PqEb
Av. W3 Norte (final), Ed. Sede, Térreo
CEP – 70770-901 – Brasília, DF
Telefone: (61) 3448-4522 begin_of_the_skype_highlighting (61) 3448-4522 end_of_the_skype_highlighting; Fax: (61) 3448-4511
E-mail: sac.snt@embrapa.br
Site: www.embrapa.br/snt
Informações sobre aquisição de sementes:
Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia em Campina Grande
Rua Osvaldo Cruz, 1.143, Centenário
Caixa Postal 174
CEP – 58.107-720 – Campina Grande (PB)
Fone: (83) 3341-2314 begin_of_the_skype_highlighting (83) 3341-2314 end_of_the_skype_highlighting
E-mail: encpg.snt@embrapa.br
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Benefício rural deve pesar mais na Previdência em 2012-sueni medeiros
Os pagamentos de benefícios previdenciários ao setor rural deverão pesar ainda mais nas contas da Previdência Social a partir de 2012, segundo o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim. Isso porque a maioria dos trabalhadores do campo recebe um salário mínimo, que tem sido reajustado acima da inflação. Os trabalhadores da área urbana têm conseguido correção baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Este ano, o reajuste defendido para o mínimo pelo governo, para R$ 545,00, é resultado apenas do aumento da inflação do ano passado porque o cálculo também leva em conta a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que ficou estável em 2009. Para 2012, no entanto, a expectativa é de expansão da atividade econômica doméstica e o mínimo deve ser reajustado novamente acima da inflação. "A área rural dentro da previdência deve pagar mais a partir de 2012", comentou o secretário. "O salário mínimo deverá ser muito mais representativo no próximo ano", acrescentou.
Este segmento tem sido a pedra no sapato da previdência porque tem levado a conta a ficar no vermelho. Para se ter uma ideia, o saldo do Regime Geral da Previdência no primeiro mês do ano ficou negativo em cerca de R$ 3 bilhões, excluindo-se as renúncias. Em janeiro, a área urbana conseguiu fechar as contas ao apresentar um superávit de R$ 1,046 bilhão. Já a área rural apresentou déficit de R$ 4,068 bilhões em função de as despesas (R$ 4,442 bilhões) serem bem maiores do que as receitas (R$ 374 milhões).
Este ano, o reajuste defendido para o mínimo pelo governo, para R$ 545,00, é resultado apenas do aumento da inflação do ano passado porque o cálculo também leva em conta a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que ficou estável em 2009. Para 2012, no entanto, a expectativa é de expansão da atividade econômica doméstica e o mínimo deve ser reajustado novamente acima da inflação. "A área rural dentro da previdência deve pagar mais a partir de 2012", comentou o secretário. "O salário mínimo deverá ser muito mais representativo no próximo ano", acrescentou.
Este segmento tem sido a pedra no sapato da previdência porque tem levado a conta a ficar no vermelho. Para se ter uma ideia, o saldo do Regime Geral da Previdência no primeiro mês do ano ficou negativo em cerca de R$ 3 bilhões, excluindo-se as renúncias. Em janeiro, a área urbana conseguiu fechar as contas ao apresentar um superávit de R$ 1,046 bilhão. Já a área rural apresentou déficit de R$ 4,068 bilhões em função de as despesas (R$ 4,442 bilhões) serem bem maiores do que as receitas (R$ 374 milhões).
Fonte: Revista Globo Rural
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Consumo de lácteos no Brasil cresce 60% em 30 anos-BLOG SUENI MEDEIROS
Nos últimos 30 anos, o consumo per capita de leite e derivados no Brasil teve um aumento de 60%. Enquanto em 1980 o brasileiro ingeriu em média 100 litros de leite e derivados por ano, em 2010 este consumo aumentou para 161 litros. De acordo com estudo realizado pela Associação Leite Brasil, somente no ano passado, o crescimento foi de cerca de 4,4% em relação a 2009.
Segundo a Leite Brasil, este acréscimo pode ser atribuído ao crescimento populacional, assim como a melhoria na renda, trazida pelo reajuste do salário mínimo acima da inflação. Além disso, a diversificação na produção de derivados, o aumento na produção interna - que representa 97% do mercado local – e a melhoria na qualidade da produção primária de leite impulsionaram este avanço.
Apesar do cenário, os consumidores brasileiros ainda consomem pouco leite, comparativamente aos maiores consumidores mundiais. De acordo com o ranking da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil ocupa o 65° lugar, que é liderado pela Finlândia e Suécia.
De acordo com Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, ainda há mercado para crescer e a ausência de políticas específicas e engajamento do setor dificultam o desenvolvimento e o estímulo ao consumo. “Considerando a recomendação do Ministério da Saúde, de três porções de lácteos diárias, ou seja, 200 litros ao ano, a média do brasileiro ainda tem um déficit de 25%”, explica.
Segundo a Leite Brasil, este acréscimo pode ser atribuído ao crescimento populacional, assim como a melhoria na renda, trazida pelo reajuste do salário mínimo acima da inflação. Além disso, a diversificação na produção de derivados, o aumento na produção interna - que representa 97% do mercado local – e a melhoria na qualidade da produção primária de leite impulsionaram este avanço.
Apesar do cenário, os consumidores brasileiros ainda consomem pouco leite, comparativamente aos maiores consumidores mundiais. De acordo com o ranking da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil ocupa o 65° lugar, que é liderado pela Finlândia e Suécia.
De acordo com Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, ainda há mercado para crescer e a ausência de políticas específicas e engajamento do setor dificultam o desenvolvimento e o estímulo ao consumo. “Considerando a recomendação do Ministério da Saúde, de três porções de lácteos diárias, ou seja, 200 litros ao ano, a média do brasileiro ainda tem um déficit de 25%”, explica.
Fonte: Revista Globo Rural
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Vinho de umbu é alternativa para produtores do Semiárido-BLOG SUENI MEDEIROS
Bebida pode potencializar ganhos de agricultores familiares
Um novo produto vai agregar mais valor à produção nacional de umbu: o vinho. A fruta é encontrada principalmente no Semiárido da Bahia, mas sabendo-se que no RN existe muitos umbuzeiros e principalmente na região Seridó do estado e que geralmente o aproveitamento ainda é bastante pequeno e aliada a nova alternativa irá agregar valor ao fruto do umbuzeiro.
Atualmente, grande parte do umbu é comercializada in natura ou como polpa, com pequena parcela destinada à fabricação de doces e geléias. De acordo com o engenheiro de alimentos Breno de Paulo, que está desenvolvendo a pesquisa na Universidade Federal da Bahia ( Ufba), com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Agroindústria de Alimentos, o objetivo é dar mais opção de agregação de valor ao fruto.
Na região semiárida brasileira já existe a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá ( Coopercuc), em Uauá, BA, que reúne cerca de 140 produtores e comercializa produtos da Caatinga inclusive para o exterior, liderados pelo umbu. O vinho fermentado da fruta seria mais uma opção para comercialização na região.
Todos os testes com o produto já foram realizados na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial ( Senai), em Vassouras, RJ. Para melhorar ainda mais o vinho, Breno de Paulo disse que são necessários apenas ajustes finos. “O produto em si já está desenvolvido”, diz o pesquisador.
Atualmente, grande parte do umbu é comercializada in natura ou como polpa, com pequena parcela destinada à fabricação de doces e geléias. De acordo com o engenheiro de alimentos Breno de Paulo, que está desenvolvendo a pesquisa na Universidade Federal da Bahia ( Ufba), com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Agroindústria de Alimentos, o objetivo é dar mais opção de agregação de valor ao fruto.
Na região semiárida brasileira já existe a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá ( Coopercuc), em Uauá, BA, que reúne cerca de 140 produtores e comercializa produtos da Caatinga inclusive para o exterior, liderados pelo umbu. O vinho fermentado da fruta seria mais uma opção para comercialização na região.
Todos os testes com o produto já foram realizados na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial ( Senai), em Vassouras, RJ. Para melhorar ainda mais o vinho, Breno de Paulo disse que são necessários apenas ajustes finos. “O produto em si já está desenvolvido”, diz o pesquisador.
Técnica de produção
O método de fabricação do vinho de umbu não é muito diferente da produção do vinho convencional. “A única coisa que difere um pouco é o tratamento final, que é a microfiltração, para deixar o vinho mais límpido e eliminar um pouco a turbidez”, afirma de Paulo.
Segundo ele, com apenas um quilo de umbu dá para fabricar três ou quatro litros do vinho, que pode ser vendido ao preço médio de R$ 8 a R$ 10 a garrafa. “Então, com um quilo de umbu o rendimento seria de R$ 30 a R$ 40. Para ter esse rendimento vendendo o fruto, teria que vender 8 sacas de 60 quilos. A lucratividade é bem maior”, contou.
Apenas 1% do umbu produzido na Bahia é comercializado ou industrializado. Os restantes 99% se perdem. “Tem um potencial para crescer industrialmente muito grande. Falta investimento."
Com a finalização da pesquisa, o próximo passo será a elaboração de estudos mais detalhados sobre a viabilidade econômica do novo produto, para dimensionar o retorno do investimento a ser feito. A parceria da Ufba com o Senai, a Embrapa Agroindústria de Alimentos e as cooperativas locais também deverá ser reforçada, com o objetivo de desenvolver novos produtos a partir do umbu.
Fonte: Globo Rural e do Blog
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Embrapa lança cartilhas com informações sobre cultivo de açaí e caju-Sueni Medeiros
Não foram só os brasileiros que se renderam ao sabor exótico do açaí. Apreciado também por seu valor nutricional, o fruto da Amazônia tem conquistado espaço tanto no mercado nacional quanto no internacional.
Por esse motivo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) incluiu o fruto em sua lista de cartilhas denominadas Árvores do Conhecimento. Cada publicação contém informações sobre um produto diferente, que vão desde artigos científicos até o cultivo.
Outro fruto de recente destaque no mercado que também acaba de ganhar uma cartilha é o caju.
De acordo com o editor técnico da publicação, o pesquisador José Jaime Cavalcanti, a cultura do fruto tem apresentado constante crescimento anual e, por ser uma espécie com bom potencial econômico, diversos segmentos (do pequeno ao grande produtor, além de associações, cooperativas e escritórios de assistência técnica e extensão rural) serão beneficiados com os dados disponíveis na nova cartilha.
A construção do projeto contou com uma equipe de cerca de trinta profissionais, entre pesquisadores e pessoal de apoio, durante três anos de trabalho.
Para saber mais, acesse o site da Embrapa: www.embrapa.br/agencia
Por esse motivo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) incluiu o fruto em sua lista de cartilhas denominadas Árvores do Conhecimento. Cada publicação contém informações sobre um produto diferente, que vão desde artigos científicos até o cultivo.
Outro fruto de recente destaque no mercado que também acaba de ganhar uma cartilha é o caju.
De acordo com o editor técnico da publicação, o pesquisador José Jaime Cavalcanti, a cultura do fruto tem apresentado constante crescimento anual e, por ser uma espécie com bom potencial econômico, diversos segmentos (do pequeno ao grande produtor, além de associações, cooperativas e escritórios de assistência técnica e extensão rural) serão beneficiados com os dados disponíveis na nova cartilha.
A construção do projeto contou com uma equipe de cerca de trinta profissionais, entre pesquisadores e pessoal de apoio, durante três anos de trabalho.
Para saber mais, acesse o site da Embrapa: www.embrapa.br/agencia
PUBLICADO POR NOTICIAS RURAIS
Fonte: Revista Globo Rural
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Artesanato Como Fator Gerador de Renda-Ponto Máximo
Dentro da programação da Feira Internacional de Artesanato vai acontecer nesta quarta e quinta o VI Seminário do Artesanato Potiguar com o tema: "O Artesanato Como Fator Gerador de Renda". O evento vai ser no Centro de Convenções com abertura oficial a partir das 9h30, com os participantes sabendo das propostas do Governo do Estado para o Artesanato e, em seguida, palestras sobre o Programa do Artesanato Brasileiro, uma apresentação do SICONV- Portal de Convênios do Governo Federal e, concluindo a programação do primeiro dia, uma explanação sobre o projeto de Lei 136 e a Previdência Social.
FLOR – DE – SEDA PODE SER TÓXICA DIZ PESQUISA DA UFERSA
Trabalho publicado no último mês de janeiro por pesquisadores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido mostra que a flor-de-seda, planta muito utilizada na alimentação de ruminantes no semi- árido brasileiro, pode intoxicar os animais. A intoxicação ocorre quando os animais são alimentados com concentrações elevadas da planta. Os pesquisadores concluíram que a ingestão em excesso da flor-de-seda pelos animais provoca distúrbios no funcionamento do coração, sintoma similar aos encontrados na intoxicação pela espirradeira e pela viuvinha ou unha-do-diabo. O trabalho foi publicado na Revista Toxicon, publicação internacional especializada em substâncias tóxicas naturais. A equipe de pesquisadores da UFERSA é composta pelos professores Jael Soares Batista e Benito Soto-Blanco, e pelos estudantes Joseney Maia de Lima, Francisco Joelson Correia de Freitas e Raimundo Neilson Lima Amorim. O servidor médico veterinário Antônio Carlos Lopes Câmara também integra a equipe. “Este trabalho é fruto de uma consolidada linha de pesquisa estabelecida na UFERSA”, comemora o professor Benito Soto-Blanco. Diversas outras espécies de plantas tóxicas já foram anteriormente descritas pela primeira vez em trabalhos coordenados pelo prof. Benito Soto-Blanco.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Ministério incentiva plantio direto na palha-Blog NOTICIAS RURAIS - Sueni Medeiros
A técnica de plantio direto na palha empregada no bioma Cerrado é uma das principais responsáveis pelo aumento da produção de grãos em diversos estados brasileiros. De acordo com o diretor honorário da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha (FEBRAPDP), Manoel Henrique Pereira, o período de estiagem deixa o solo pobre, mas o sistema permite a produção o ano inteiro e de forma sustentável, mesmo sob condições de seca.
O plantio direto melhora a produtividade das culturas porque tem como base a incorporação de matéria orgânica ao solo, que retira gás carbônico da atmosfera para nutrir as plantas e preserva a umidade. “No Cerrado, é quase inviável manter a lavoura sem esse sistema quando não chove”, explica Manoel Pereira.
Além disso, a semeadura é feita na palha da cultura anterior, sem a necessidade de queima da área e de revolvimento do solo, reduzindo a liberação do dióxido de carbono (CO2) e as erosões. O plantio direto também é uma prática conservacionista, preservando a qualidade dos recursos naturais como a água. A técnica recebe o incentivo do Ministério da Agricultura por meio do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado na safra 2010/2011 para diminuir a emissão de gases de efeito estufa.
De acordo com o chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do ministério, Maurício Carvalho, o governo federal está estabelecendo instrumentos para a adoção de sistemas sustentáveis de agricultura, como o plantio direto na palha, integração lavoura-pecuária e a rotação de culturas. “Temos uma proposta clara colocada para a sociedade e que agora precisa de divulgação e de capacitação de técnicos, o que vai melhorar a produtividade e a sustentabilidade do sistema agrícola como um todo”, destaca.
A estimativa é de que, em dez anos, a área atual com uso da técnica de plantio direto seja ampliada em oito milhões de hectares, passando de 25 milhões para 33 milhões de hectares. Esse acréscimo vai permitir a redução da emissão de 16 a 20 milhões de toneladas de CO2 equivalentes. O programa ABC destina R$ 2 bilhões para as práticas agronômicas que permitem compatibilizar aumento da produção e proteção ao meio ambiente.
O plantio direto melhora a produtividade das culturas porque tem como base a incorporação de matéria orgânica ao solo, que retira gás carbônico da atmosfera para nutrir as plantas e preserva a umidade. “No Cerrado, é quase inviável manter a lavoura sem esse sistema quando não chove”, explica Manoel Pereira.
Além disso, a semeadura é feita na palha da cultura anterior, sem a necessidade de queima da área e de revolvimento do solo, reduzindo a liberação do dióxido de carbono (CO2) e as erosões. O plantio direto também é uma prática conservacionista, preservando a qualidade dos recursos naturais como a água. A técnica recebe o incentivo do Ministério da Agricultura por meio do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado na safra 2010/2011 para diminuir a emissão de gases de efeito estufa.
De acordo com o chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do ministério, Maurício Carvalho, o governo federal está estabelecendo instrumentos para a adoção de sistemas sustentáveis de agricultura, como o plantio direto na palha, integração lavoura-pecuária e a rotação de culturas. “Temos uma proposta clara colocada para a sociedade e que agora precisa de divulgação e de capacitação de técnicos, o que vai melhorar a produtividade e a sustentabilidade do sistema agrícola como um todo”, destaca.
A estimativa é de que, em dez anos, a área atual com uso da técnica de plantio direto seja ampliada em oito milhões de hectares, passando de 25 milhões para 33 milhões de hectares. Esse acréscimo vai permitir a redução da emissão de 16 a 20 milhões de toneladas de CO2 equivalentes. O programa ABC destina R$ 2 bilhões para as práticas agronômicas que permitem compatibilizar aumento da produção e proteção ao meio ambiente.
Fonte: Mapa
Informações Técnicas sobre o Plantio Direto
Plantio Direto
Caminho para a Agricultura Sustentável
Caminho para a Agricultura Sustentável
O Sistema Plantio Direto (SPD) é um sistema de manejo do solo onde a palha e os restos vegetais são deixados na superfície do solo.
O solo é revolvido apenas no sulco onde são depositadas sementes e fertilizantes. As plantas infestantes são controladas por herbicidas. Não existe preparo do solo além da mobilização no sulco de plantio.
O solo é revolvido apenas no sulco onde são depositadas sementes e fertilizantes. As plantas infestantes são controladas por herbicidas. Não existe preparo do solo além da mobilização no sulco de plantio.
Considera-se que para o sucesso do sistema são fundamentais a rotação de culturas e o manejo integrado de pragas, doenças e plantas invasoras.
Amendoim no sistema plantio direto sobre pastagem
Reduzir a erosão, melhorar as condições físicas e de fertilidade do solo, aumentar o teor de matéria orgânica, nutrientes e água armazenada no solo e diminuir o consumo de combustíveis com a manutenção da produtividade das culturas indicam o SPD como o sistema para alcançar a sustentabilidade da agricultura, com redução dos impactos ambientais.
Desde 2001, o SPD brasileiro é indicado pela FAO (Fundo das Nações Unidas para a Agricultura) como modelo de agricultura.
Vantagens Agronômicas- Controle da erosão.
- Aumento da água armazenada no solo.
- Redução da oscilação térmica.
- Aumento da atividade biológica.
- Aumento dos teores da matéria orgânica.
- Melhoria da estrutura do solo.
Controle da erosão
O SPD é um sistema de manejo muito eficiente no controle da erosão. A palha sobre a superfície protege o solo contra o impacto das gotas de chuva, reduzindo a desagregação e o selamento da superfície, garantindo maior infiltração de água e menor arraste de terra. As perdas de nutrientes, proporcionais às perdas de terra e água, são também menores no SPD. Considerando a área ocupada por culturas anuais no Estado de São Paulo, cerca de 2.800.000 ha, calcula-se que, sob sistemas convencionais de cultivo, seriam perdidas, anualmente, 33 milhões de toneladas de terra e 4 3 bilhões de m de água na forma de enxurrada. Em SPD essas perdas anuais seriam reduzidas significativamente.
Sistema Convencional com processo de erosão | O SPD reduz até em 90% as perdas de terra e até em 70% a enxurrada. |
O SPD se beneficia com a cobertura do solo pela palha e com a pouca mobilização da superfície. Com o aumento da cobertura de 30% para 80%, a temperatura da superfície é reduzida até em 4 ºC e a oscilação da temperatura do solo durante o dia também diminui, com benefícios para o desenvolvimento das plantas. Com uma cobertura morta de cerca de 70%, a evaporação do solo reduz-se para cerca de 1/4. Assim, a retenção de água é maior, podendo representar uma economia até de 30% de água em algumas áreas de produção irrigada ou a manutenção da produtividade em áreas de sequeiro quando ocorrem veranicos.
Manutenção da fertilidadeNo SPD há aumento dos teores da matéria orgânica no solo.
Esse aumento resulta em melhoria de estrutura, aumento da atividade biológica e da disponibilidade de nutrientes, como fósforo e cálcio. | |
Todos esses fatores contribuem para o aumento no rendimento das culturas e possibilitam a redução da aplicação de fertilizantes, especialmente os fosfatados. |
- Economia de combustível.
- Aumento da vida útil das máquinas.
- Necessidade de menor volume de chuvas para o trabalho da terra.
- Maior controle sobre a época de semeadura.
- Possibilidade de economia de fertilizantes.
O custo de produção no SPD é cerca de 6% a 14% mais baixo que nos sistemas convencionais. A economia de combustível é um dos fatores que mais contribuem para a redução dos custos, pois o consumo de diesel chega a ser 70% menor.
Sem aração e gradagens, a potência requerida para tratores é 30 % a 60 % menor, com aumento da vida útil de máquinas e implementos.
Com o SPD o planejamento das épocas de plantio pode ser executado com maior precisão atendendo às necessidades das culturas da safra e safrinha
Vantagens ambientais - Diminuição no consumo de petróleo (combustíveis fósseis).
- Seqüestro de carbono pelo aumento do estoque de carbono no solo e da matéria orgânica em decomposição na superfície.
- Redução das perda de solo por erosão, do assoreamento e da poluição difusa que atinge reservatórios e cursos de água.
O que é preciso para entrar no sistema plantio direto- Seqüestro de carbono pelo aumento do estoque de carbono no solo e da matéria orgânica em decomposição na superfície.
- Redução das perda de solo por erosão, do assoreamento e da poluição difusa que atinge reservatórios e cursos de água.
- Qualificação e treinamento.
- Correção inicial da área.
- Equipamentos adequados.
- Manejo correto de infestantes.
- Definição de culturas adequadas para rotação e cobertura do solo.
A adoção do SPD possibilita uma agricultura mais sustentável, com menor impacto sobre o ambiente e altos rendimentos de produção.
Dezoito culturas da agricultura familiar têm bônus do PGF em janeiro-NOTICIAS RURAIS - Sueni Medeiros
Agricultores familiares que cultivam açaí, arroz longo fino em casca, babaçu, borracha (extrativista) – bioma amazônia, borracha natural (heveicultura), café arábica, café conillon, cana-de-açúcar, cebola, feijão, leite, mamona, pequi (fruto), piaçava (fibra), sisal, sorgo, trigo e triticale, contam em janeiro com o bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) para os financiamentos dessas 18 culturas.
Os preços de mercado e o bônus de desconto referem-se ao mês de dezembro de 2010 e têm validade para o período de 10 de janeiro a 9 de fevereiro de 2011.
O produto com o maior bônus este mês é a borracha (extrativista) – bioma amazônia (65,71%), no estado do Maranhão. Alguns produtos da sociobiodiversidade também contam com bônus, em janeiro de 2011, como o açaí (13,04% em Rondônia), o babaçu (40,41% no Maranhão), o pequi (28,57% em Minas Gerais) e a piaçava (33,53% na Bahia).
O PGPAF possibilita que o agricultor familiar pague os financiamentos de custeio e investimento com um bônus (desconto), que corresponde à diferença entre os preços garantidores e o preço de mercado, nos casos em que o valor do produto financiado esteja abaixo do preço de garantia.
Os preços de mercado e o bônus de desconto referem-se ao mês de dezembro de 2010 e têm validade para o período de 10 de janeiro a 9 de fevereiro de 2011.
O produto com o maior bônus este mês é a borracha (extrativista) – bioma amazônia (65,71%), no estado do Maranhão. Alguns produtos da sociobiodiversidade também contam com bônus, em janeiro de 2011, como o açaí (13,04% em Rondônia), o babaçu (40,41% no Maranhão), o pequi (28,57% em Minas Gerais) e a piaçava (33,53% na Bahia).
O PGPAF possibilita que o agricultor familiar pague os financiamentos de custeio e investimento com um bônus (desconto), que corresponde à diferença entre os preços garantidores e o preço de mercado, nos casos em que o valor do produto financiado esteja abaixo do preço de garantia.
Comer cenouras pode tornar as pessoas mais atraentes-BLOG Noticias Rurais - SUENI MEDEIROS
Pesquisadores do Reino Unido que estudam a ligação entre a cor da pele e a atratividade descobriram que o consumo de cenouras pode aumentar o poder de atração de uma pessoa.
Observando a relação entre a tonalidade da pele e a atração, estudiosos das universidades de St. Andrew e de Bristol descobriram que pessoas de tom de pele alaranjado são julgadas mais saudáveis e atraentes. O pigmento amarelo conhecido como carotenóide, encontrado em algumas frutas e vegetais como a cenoura, é responsável por produzir a cor “bronzeada” da pele.
Os cientistas esperam que a descoberta possa ser usada, estrategicamente, na batalha para convencer os jovens a comerem mais frutas e verduras. De acordo com os pesquisadores, o grupo está mais propenso a ser influenciado por um benefício estético do que por uma dieta pobre, que possa prejudicar sua saúde.
Observando a relação entre a tonalidade da pele e a atração, estudiosos das universidades de St. Andrew e de Bristol descobriram que pessoas de tom de pele alaranjado são julgadas mais saudáveis e atraentes. O pigmento amarelo conhecido como carotenóide, encontrado em algumas frutas e vegetais como a cenoura, é responsável por produzir a cor “bronzeada” da pele.
Os cientistas esperam que a descoberta possa ser usada, estrategicamente, na batalha para convencer os jovens a comerem mais frutas e verduras. De acordo com os pesquisadores, o grupo está mais propenso a ser influenciado por um benefício estético do que por uma dieta pobre, que possa prejudicar sua saúde.
Vou comer mais cenoura e você?? Rs
Fonte: Revista Globo Rural
Pesquisadores querem criar melancia mais resistente a doenças e pragas-BLOG NOTICIAS RURAL-Sueni Medeiros
Os produtores de melancia costumam enfrentar problemas no campo, em especial os fitossanitários, pois a produção exige aplicações de agroquímicos para controle de pragas e doenças, e aumenta os custos de produção de uma importante cultura para a agricultura familiar.
Na tentativa de diminuir as dificuldades do agricultor, pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com universidades federais e estaduais e bolsistas de graduação e pós-graduação da FACEPE, CNPq e CAPES, constituíram uma rede de pesquisa para buscar nas variedades genéticas do fruto, soluções que não recorram a insumos químicos.
Os especialistas estão realizando trabalhos de melhoramento vegetal como os que resultaram na geração da cultivar BRS Opara, a única no Brasil que apresenta resistência à doença fúngica conhecida com oídio.
Na tentativa de diminuir as dificuldades do agricultor, pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com universidades federais e estaduais e bolsistas de graduação e pós-graduação da FACEPE, CNPq e CAPES, constituíram uma rede de pesquisa para buscar nas variedades genéticas do fruto, soluções que não recorram a insumos químicos.
Os especialistas estão realizando trabalhos de melhoramento vegetal como os que resultaram na geração da cultivar BRS Opara, a única no Brasil que apresenta resistência à doença fúngica conhecida com oídio.
Negócio
A estratégia dos pesquisadores é suprir o mercado com variedades e híbridos de melancia adaptadas às diferentes condições ambientais do país, e com características que atendam às variadas demandas dos consumidores, no país e no exterior. Segundo informações da Embrapa, agricultores e consumidores têm exigido cultivares com elevado rendimento e resistência às doenças e pragas (oídio, viroses, cancro das hastes, alternaria), com peso médio de frutos que atendam aos mercados interno (8,0 kg a 10,0 kg) e externo (entre 2,0 kg e 4,0 kg).
De acordo com a engenheira agrônoma, Rita de Cássia Souza Dias, da Embrapa Semiárido, a Rede de Pesquisa em Melhoramento de Melancia tem em vista identificar plantas que apresentam resistência aos organismos que causam as principais pragas e doenças que afetam a cultura. “Isso vai contribuir para viabilizar sistemas agrícolas sustentáveis, com tecnologias de baixo impacto ambiental e econômico, e vai abrir novos mercados. Atualmente, o fruto movimenta em torno de R$ 380 milhões/ano no país.
Ao todo, são 900 exemplares de sementes de melancias coletadas em várias partes do Brasil e algumas que foram introduzidas de outros países. Há, ainda, aproximadamente 2 mil linhas resultantes de cruzamentos entre plantas produzidas a partir dessas sementes.
De acordo com a engenheira agrônoma, Rita de Cássia Souza Dias, da Embrapa Semiárido, a Rede de Pesquisa em Melhoramento de Melancia tem em vista identificar plantas que apresentam resistência aos organismos que causam as principais pragas e doenças que afetam a cultura. “Isso vai contribuir para viabilizar sistemas agrícolas sustentáveis, com tecnologias de baixo impacto ambiental e econômico, e vai abrir novos mercados. Atualmente, o fruto movimenta em torno de R$ 380 milhões/ano no país.
Ao todo, são 900 exemplares de sementes de melancias coletadas em várias partes do Brasil e algumas que foram introduzidas de outros países. Há, ainda, aproximadamente 2 mil linhas resultantes de cruzamentos entre plantas produzidas a partir dessas sementes.
Fonte: Globo Rural
Biodiesel com óleo de mamona já é realidade-BLOG NOTICIAS RURAL-Sueni Medeiros
A Petrobras Biocombustível já possui o domínio completo do processo tecnológico de produção de biodiesel a partir da mamona. O combustível foi obtido com uma mistura de 30% de óleo de mamona e 70% de óleo de girassol, ambos produzidos pela agricultura familiar nos programas de suprimento de oleaginosas da empresa.
O trabalho foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) na Usina de Guamaré, no Rio Grande do Norte, em regime de operação contínua, e está dentro das especificações técnicas da ANP - Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
A utilização da mamona como matéria-prima para a produção de biodiesel também já é uma realidade na usina de Candeias, na Bahia. No dia 30 de novembro, a unidade fez a primeira entrega de biodiesel com óleo de mamona em sua composição. O carregamento faz parte de um lote de 925 toneladas que estão sendo entregues às distribuidoras.
Além da expectativa
As plantas comerciais da Petrobras Biocombustível tiveram a capacidade de produção anual aumentada em 90%. As unidades passaram dos atuais 57 milhões para 108 milhões de litros. Com este acréscimo, a capacidade instalada da empresa atinge 324 milhões de litros de biodiesel por ano.
A Petrobras Biocombustível também adquiriu 50% da BSBIOS Marialva com investimento de R$ 55 milhões. Localizada em Marialva, no Paraná, a usina terá capacidade para produzir 120 milhões de litros de biodiesel por ano e entrou em operação no segundo trimestre de 2010.
Incentivo à Agricultura Familiar
As três unidades industriais possuem o “Selo Combustível Social”, um amplo programa de suprimento agrícola no semiárido brasileiro. Isto significa que 30% do suprimento de oleaginosas são oriundos da agricultura familiar, seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, do Governo Federal, para as regiões onde estão localizadas.
Entre as condições impostas para a obtenção e manutenção do selo está não somente a aquisição de grãos de pequenos agricultores, mas também a prestação de assistência técnica agrícola. A empresa tem hoje entre seus fornecedores mais de 55 mil agricultores familiares, no Nordeste e em Minas Gerais. A meta é atingir 80 mil contratos.
Investimentos no negócio de biocombustíveis: | US$ 2,8 bilhões de 2009 a 2013. |
---|---|
Produção de biodiesel e etanol: | US$ 2,4 bilhões. |
Infraestrutura: | US$ 400 milhões. |
Metas de crescimento: | Chegar a 2013 com produção equivalente a 25% do biodiesel e 10% do etanol consumidos no Brasil. |
Pesquisas em biocombustíveis: | US$ 530 milhões nos próximos cinco anos. |
No municipio de Cerro Corá/RN, iniciou-se a fase de cadastramento e recadastramento dos agricultores familiares que desejarem plantar a mamona para a safra 2010/2011 em parceria de diversas instituições que são elas: Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Petrobrás Biocombustíveis, Secretaria de Agricultura, EMATER, COOPAGRO, Conselho Municipal do FUMAC. O agricultor (a) que formalizar contrato com a Petrobrás Biocombustivel gozará dos seguintes beneficios:
- Corte de Terra em até 2 há;
- Recebimento de sementes para plantio;
- Assistencia Técnica e capacitação enquanto durar o contrato;
- Preço minimo assegurado;
- fornecimento de sacarias; e
- Estruturação agrícola da propriedade.
- Além de poder ser consorciado o plantio a outras culturas como é o caso do feijão, cajueiro.
Pesquisadores desenvolvem açúcar tóxico para combater mosquito da malária-BLOG NOTICIAS RURAIS-Sueni Medeiros
Pesquisadores israelenses desenvolveram um açúcar tóxico para eliminar o mosquito transmissor da malária. O método é barato, tecnologicamente simples, ecologicamente correto e já está sendo utilizado no Mali, na África Ocidental. O método foi desenvolvido pelo Centro de Estudos de Doenças Tropicais e Infecciosas da Universidade Hebraica de Jerusalém, com ajuda da Fundação Bill e Melinda Gates. Segundo o professor Yosef Schlein, o cheiro doce do néctar é irresistível para insetos sugadores de sangue. A partir dessa constatação, os pesquisadores desenvolveram uma isca tóxica, a ATSB, feita à base de um suco de frutas levemente fermentado misturado com açúcar mascavo e toxinas.
Código Florestal, da aberração à inovação-BLOG NOTICIAS RURAIS-Sueni Medeiros
Todo mundo reconhece que o Brasil tem as melhores credenciais do planeta para a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento da agropecuária. Basta dizer que nas duas últimas décadas nossas áreas protegidas mais do que duplicaram, chegando hoje a 175 milhões de hectares. Nesse mesmo período, a produtividade total na agricultura brasileira cresceu 5% ao ano, ante menos de 2% ao ano na maioria dos grandes produtores agrícolas, incluindo os EUA.
Só que, infelizmente, em vez de buscar a plena conciliação entre o desenvolvimento agrícola e a proteção ambiental, estamos contrapondo esses dois gigantes de forma absurda. O maior exemplo é a interpretação que vem sendo dada ao Código Florestal Brasileiro, fruto de dezenas de alterações desde a publicação da lei em 1965, até por medida provisória que foi reeditada nada menos que 67 vezes! Essa interpretação vem gerando inacreditável insegurança no campo sem conseguir induzir a preservação ambiental.
Exemplos dos problemas que se somam neste momento são:
1) Risco de perda de enormes áreas de terras férteis, com grande aptidão agrícola, cultivadas há mais de um século nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, o que pode levar ao aumento dos custos de produção e dos preços da terra;
2) impedimentos ao licenciamento e à regularização ambiental e limitação ao acesso a linhas de crédito com bancos;
3) gigantesco passivo judicial e a criminalização em massa de produtores rurais;
4) imensa confusão jurídica, falta de clareza nas regras de aplicação e cumprimento do código e continuidade do desmatamento descontrolado.
1) Risco de perda de enormes áreas de terras férteis, com grande aptidão agrícola, cultivadas há mais de um século nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, o que pode levar ao aumento dos custos de produção e dos preços da terra;
2) impedimentos ao licenciamento e à regularização ambiental e limitação ao acesso a linhas de crédito com bancos;
3) gigantesco passivo judicial e a criminalização em massa de produtores rurais;
4) imensa confusão jurídica, falta de clareza nas regras de aplicação e cumprimento do código e continuidade do desmatamento descontrolado.
Desde 2005 diversas tentativas para solucionar as imperfeições mais nefastas do Código Florestal foram conduzidas por ministros da Agricultura e do Meio Ambiente, parlamentares e representantes da sociedade civil.
Por inúmeras vezes quase se chegou a um acordo mínimo aceitável, fracassado pela falta de coordenação das partes envolvidas e pelo foguetório de factoides midiáticos que apenas causaram mais fumaça, radicalizando o debate.
Olhando para o que está sobre a mesa e para o conceito de sustentabilidade no século 21 - traduzido na difícil combinação entre eficiência econômica, responsabilidade ambiental e equidade social -, um Código Florestal moderno para o Brasil seria aquele que incorporasse as seguintes premissas:
Compensação das reservas legais no bioma - Reservas florestais legais referem-se à obrigação de recompor a vegetação nativa em 20% da área de cada propriedade agrícola na maioria do território nacional, 35% nos cerrados da Amazônia Legal e 80% na floresta amazônica, uma exigência que não encontra paralelo em nenhum país.
Sem entrar nesse mérito, que torna o Brasil a nação mais preservacionista do planeta, a questão que se coloca é se não faz mais sentido formar grandes aglomerações florestais no bioma, em vez de se buscar a tarefa irracional de recompor "ilhotas desconectadas" de vegetação em cada propriedade. Essa alternativa criaria incentivos econômicos que trariam ganhos efetivos ao meio ambiente, gerando renda para a floresta "em pé", desenvolvendo um mercado eficiente de compensações ambientais e reduzindo o custo para os produtores rurais. É o caso da Cota de Reserva Ambiental e dos mecanismos de servidão florestal, ambos negociáveis no mercado, que poderiam gerar uma verdadeira revolução ambiental no País, especialmente após a indicação das áreas prioritárias de conservação pelo poder público.
Restauração das áreas de preservação permanente (APPs) nas propriedades - Trata-se do princípio da restauração plena das matas ciliares e outras APPs, definidas pela geografia de cada propriedade (nascentes, cursos d"água, áreas com alto declive, etc.). Essa restauração seria incentivada pela possibilidade do cômputo das APPs na área da reserva legal e pela remuneração dos serviços ambientais, desde que elas fossem devidamente recuperadas e que isso não permitisse novos desmatamentos. Claro que essa solução também deveria respeitar casos clássicos de ocupação sustentável, como o café e a maçã no topo e encostas de morros, o arroz irrigado de várzea, o boi pantaneiro e outros.
Respeito à lei vigente no tempo - Parece desnecessário, mas sempre é preciso reafirmar o princípio constitucional de que a lei não pode retroagir no tempo, ou seja, não se pode obrigar alguém a recuperar algo que foi removido quando era permitido ou mesmo estimulado pela lei. Essa interpretação do Código Florestal pode ser comparada a uma norma absurda que obrigasse todos os prédios urbanos já construídos na cidade de São Paulo a terem, no máximo, cinco andares, cabendo unicamente aos proprietários atingidos adequar-se à lei, sem nenhuma indenização.
Essas premissas foram incorporadas pelo relatório do deputado Aldo Rebelo, que deveria estar sendo analisado pelo Congresso neste momento. Entendo que a existência de pontos polêmicos no relatório não desmerece o trabalho realizado e não justifica a recusa de uma negociação no curso de sua votação, momento legítimo para a participação dos representantes eleitos pela sociedade. O fato é que soluções simples podem ser encontradas para melhorar o Código Florestal, desde que as pessoas efetivamente leiam os documentos em pauta despidas de preconceitos e posições apriorísticas, buscando soluções concretas e adotando a racionalidade e o bom senso como norte.
Deixar de votar o relatório este ano significa um novo retorno à estaca zero com a nova legislatura, agravando a confusão e os conflitos no campo e nas florestas brasileiras em 2011, com insegurança jurídica, disputas judiciais e desmatamento descontrolado.
Poderíamos já ter entrado no século 21 nessa matéria e estar neste momento efetivamente concentrados em produção e exportação agrícola combinadas com conservação e restauração de florestas, seguindo a vocação óbvia ululante do Brasil.
*Marcos Jank é Presidente da União da Indústria da Cana de Açúcar - UNICA: http://www.unica.com.br/
Fonte: O Estado de S. Paulo de 01/12/2010
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Ministério incentiva plantio direto na palha-BLOG SUENI MEDEIROS
A técnica de plantio direto na palha empregada no bioma Cerrado é uma das principais responsáveis pelo aumento da produção de grãos em diversos estados brasileiros. De acordo com o diretor honorário da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha (FEBRAPDP), Manoel Henrique Pereira, o período de estiagem deixa o solo pobre, mas o sistema permite a produção o ano inteiro e de forma sustentável, mesmo sob condições de seca.
O plantio direto melhora a produtividade das culturas porque tem como base a incorporação de matéria orgânica ao solo, que retira gás carbônico da atmosfera para nutrir as plantas e preserva a umidade. “No Cerrado, é quase inviável manter a lavoura sem esse sistema quando não chove”, explica Manoel Pereira.
Além disso, a semeadura é feita na palha da cultura anterior, sem a necessidade de queima da área e de revolvimento do solo, reduzindo a liberação do dióxido de carbono (CO2) e as erosões. O plantio direto também é uma prática conservacionista, preservando a qualidade dos recursos naturais como a água. A técnica recebe o incentivo do Ministério da Agricultura por meio do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado na safra 2010/2011 para diminuir a emissão de gases de efeito estufa.
De acordo com o chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do ministério, Maurício Carvalho, o governo federal está estabelecendo instrumentos para a adoção de sistemas sustentáveis de agricultura, como o plantio direto na palha, integração lavoura-pecuária e a rotação de culturas. “Temos uma proposta clara colocada para a sociedade e que agora precisa de divulgação e de capacitação de técnicos, o que vai melhorar a produtividade e a sustentabilidade do sistema agrícola como um todo”, destaca.
A estimativa é de que, em dez anos, a área atual com uso da técnica de plantio direto seja ampliada em oito milhões de hectares, passando de 25 milhões para 33 milhões de hectares. Esse acréscimo vai permitir a redução da emissão de 16 a 20 milhões de toneladas de CO2 equivalentes. O programa ABC destina R$ 2 bilhões para as práticas agronômicas que permitem compatibilizar aumento da produção e proteção ao meio ambiente.
O plantio direto melhora a produtividade das culturas porque tem como base a incorporação de matéria orgânica ao solo, que retira gás carbônico da atmosfera para nutrir as plantas e preserva a umidade. “No Cerrado, é quase inviável manter a lavoura sem esse sistema quando não chove”, explica Manoel Pereira.
Além disso, a semeadura é feita na palha da cultura anterior, sem a necessidade de queima da área e de revolvimento do solo, reduzindo a liberação do dióxido de carbono (CO2) e as erosões. O plantio direto também é uma prática conservacionista, preservando a qualidade dos recursos naturais como a água. A técnica recebe o incentivo do Ministério da Agricultura por meio do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado na safra 2010/2011 para diminuir a emissão de gases de efeito estufa.
De acordo com o chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do ministério, Maurício Carvalho, o governo federal está estabelecendo instrumentos para a adoção de sistemas sustentáveis de agricultura, como o plantio direto na palha, integração lavoura-pecuária e a rotação de culturas. “Temos uma proposta clara colocada para a sociedade e que agora precisa de divulgação e de capacitação de técnicos, o que vai melhorar a produtividade e a sustentabilidade do sistema agrícola como um todo”, destaca.
A estimativa é de que, em dez anos, a área atual com uso da técnica de plantio direto seja ampliada em oito milhões de hectares, passando de 25 milhões para 33 milhões de hectares. Esse acréscimo vai permitir a redução da emissão de 16 a 20 milhões de toneladas de CO2 equivalentes. O programa ABC destina R$ 2 bilhões para as práticas agronômicas que permitem compatibilizar aumento da produção e proteção ao meio ambiente.
Fonte: Mapa
Informações Técnicas sobre o Plantio Direto
Plantio Direto
Caminho para a Agricultura Sustentável
Caminho para a Agricultura Sustentável
O Sistema Plantio Direto (SPD) é um sistema de manejo do solo onde a palha e os restos vegetais são deixados na superfície do solo.
O solo é revolvido apenas no sulco onde são depositadas sementes e fertilizantes. As plantas infestantes são controladas por herbicidas. Não existe preparo do solo além da mobilização no sulco de plantio.
O solo é revolvido apenas no sulco onde são depositadas sementes e fertilizantes. As plantas infestantes são controladas por herbicidas. Não existe preparo do solo além da mobilização no sulco de plantio.
Considera-se que para o sucesso do sistema são fundamentais a rotação de culturas e o manejo integrado de pragas, doenças e plantas invasoras.
Amendoim no sistema plantio direto sobre pastagem
Reduzir a erosão, melhorar as condições físicas e de fertilidade do solo, aumentar o teor de matéria orgânica, nutrientes e água armazenada no solo e diminuir o consumo de combustíveis com a manutenção da produtividade das culturas indicam o SPD como o sistema para alcançar a sustentabilidade da agricultura, com redução dos impactos ambientais.
Desde 2001, o SPD brasileiro é indicado pela FAO (Fundo das Nações Unidas para a Agricultura) como modelo de agricultura.
Vantagens Agronômicas- Controle da erosão.
- Aumento da água armazenada no solo.
- Redução da oscilação térmica.
- Aumento da atividade biológica.
- Aumento dos teores da matéria orgânica.
- Melhoria da estrutura do solo.
Controle da erosão
O SPD é um sistema de manejo muito eficiente no controle da erosão. A palha sobre a superfície protege o solo contra o impacto das gotas de chuva, reduzindo a desagregação e o selamento da superfície, garantindo maior infiltração de água e menor arraste de terra. As perdas de nutrientes, proporcionais às perdas de terra e água, são também menores no SPD. Considerando a área ocupada por culturas anuais no Estado de São Paulo, cerca de 2.800.000 ha, calcula-se que, sob sistemas convencionais de cultivo, seriam perdidas, anualmente, 33 milhões de toneladas de terra e 4 3 bilhões de m de água na forma de enxurrada. Em SPD essas perdas anuais seriam reduzidas significativamente.
Sistema Convencional com processo de erosão | O SPD reduz até em 90% as perdas de terra e até em 70% a enxurrada. |
O SPD se beneficia com a cobertura do solo pela palha e com a pouca mobilização da superfície. Com o aumento da cobertura de 30% para 80%, a temperatura da superfície é reduzida até em 4 ºC e a oscilação da temperatura do solo durante o dia também diminui, com benefícios para o desenvolvimento das plantas. Com uma cobertura morta de cerca de 70%, a evaporação do solo reduz-se para cerca de 1/4. Assim, a retenção de água é maior, podendo representar uma economia até de 30% de água em algumas áreas de produção irrigada ou a manutenção da produtividade em áreas de sequeiro quando ocorrem veranicos.
Manutenção da fertilidadeNo SPD há aumento dos teores da matéria orgânica no solo.
Esse aumento resulta em melhoria de estrutura, aumento da atividade biológica e da disponibilidade de nutrientes, como fósforo e cálcio. | |
Todos esses fatores contribuem para o aumento no rendimento das culturas e possibilitam a redução da aplicação de fertilizantes, especialmente os fosfatados. |
- Economia de combustível.
- Aumento da vida útil das máquinas.
- Necessidade de menor volume de chuvas para o trabalho da terra.
- Maior controle sobre a época de semeadura.
- Possibilidade de economia de fertilizantes.
O custo de produção no SPD é cerca de 6% a 14% mais baixo que nos sistemas convencionais. A economia de combustível é um dos fatores que mais contribuem para a redução dos custos, pois o consumo de diesel chega a ser 70% menor.
Sem aração e gradagens, a potência requerida para tratores é 30 % a 60 % menor, com aumento da vida útil de máquinas e implementos.
Com o SPD o planejamento das épocas de plantio pode ser executado com maior precisão atendendo às necessidades das culturas da safra e safrinha
Vantagens ambientais - Diminuição no consumo de petróleo (combustíveis fósseis).
- Seqüestro de carbono pelo aumento do estoque de carbono no solo e da matéria orgânica em decomposição na superfície.
- Redução das perda de solo por erosão, do assoreamento e da poluição difusa que atinge reservatórios e cursos de água.
O que é preciso para entrar no sistema plantio direto- Seqüestro de carbono pelo aumento do estoque de carbono no solo e da matéria orgânica em decomposição na superfície.
- Redução das perda de solo por erosão, do assoreamento e da poluição difusa que atinge reservatórios e cursos de água.
- Qualificação e treinamento.
- Correção inicial da área.
- Equipamentos adequados.
- Manejo correto de infestantes.
- Definição de culturas adequadas para rotação e cobertura do solo.
A adoção do SPD possibilita uma agricultura mais sustentável, com menor impacto sobre o ambiente e altos rendimentos de produção.
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