terça-feira, 24 de novembro de 2009

Publicação no Diário Oficial ( 24.11.2009)









PEDIDO DE LICENÇA SIMPLIFICADA
ACAVUJ – Associação Comunitária dos Agroprodutores do Vale do Umari  Jacumã, CNPJ: 03.299.151/0001 – 80  torna público que está requerendo ao Instituto de Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – IDEMA a Licença Simplificada – LS,  para Beneficiamento de Leite, Iorgute e Queijo, Localizado na Rua Novo Horizonte nº 23, Município de Afonso Bezerra – RN. CEP: 59510 - 000

Fernando Antônio Soares
Diretor

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

SOBRE A TRANSFERENCIA DE BARBOSA

Olá Fernando, tudo bem?
 
Acabo de ver no blog de Aclecivan a notícia da saída de Barbosa da Agência do BB de Afonso Bezerra e a justa homenagem que você irá prestar ao mesmo no dia 06/11. Por favor, transmita ao homenageado meu abraço e votos de sucesso na nova missão e diga-lhe que também concordo com você de que a caprinocultura do município está perdendo um grande incentivador.
 
Infelizmente, motivos de saúde têm me obrigado a passar mais tempo em Natal do que aí no sertão, o que vem me impedido de comparecer aos eventos aí em Afonso Bezerra, como em outros municípios da região.
 
Um grande abraço, Valéria.
PS: por favor, me mande notícias dos ADRS. Depois daquela nossa reunião não tive mais notícias.

domingo, 1 de novembro de 2009

ANIVERSARIANTE DO MES - Martins Mariano de Souza

Martins Mariano de Souza, é agropecuarista no municipio de AFONSO BEZERRA-RN, ma fazenda SANTA FÉ. Atualmente faz parte da diretoria da ACAVUJ. Anibersaria dia 21.11

ANIVERSARIANTE DO MES - Ítalo Francisco da Silva


Ítalo Francisco da Silva, ´´e criador de caprinos e bovinos na fazenda JANDAIRA. Aniversaria em 15.11

ANIVERSARIANTE DO MES - Carlos Henrique Machado Bezerra


Carlos Henrique Machado Bezerra é criador de Bovinos na fazenda CANTO BRANCO. É filho do tambem criador ALFO CAVIER BEZERRA. Anoversaria em 12.11

ANIVERSARIANTE DO MES - Maria Eduarda da Silva Lima

Maria Eduarda da Silva Lima é filha do criador e assentado Manoe Félix de Lima Neto. Aniversaria dia 11.11

ANIVERSARIANTE DO MES - Maria Aparecida dos Santos


Maria Aparecida dos Santos é esposa do criador, que esta despontando no estado como criador CAMPEÃO. Acumulador de Titulos consegue no inicio de sua carreira desbancar grandes medalhões do estado. . Atualmente é tambem secretária da ACAVUJ . Ela aniversaria dia 08.11

ANIVERSARIANTE DO MES -Bevenuto Eugenio Bezerra

Bevenuto Eugênio Bezerra. é criador no assentamento MOACIR AVELINO. Aniversaria dia 09.11

ANIVERSARIANTE DO MES- Flávio Fabiano


Flávio Fabiano do Nascimento Bezerra, é criador e filho do tambem criador Vicente Dinarte. Mora na fazenda PALMEIRAS. Aniversaria dia 05.11

ANIVERSARIANTE DO MES-Auri Bezerra Camara

Auri Bezerra Câmara, é criador no municipio de Pedro Avelino-RN, mas mora na cidade de ADONSO BEZERRA-RN. Aniversaria em 05.11

ANIVERSARIANTE DO MES - Maria das Graças Avelinoi


Maria das Graças Avelino, é criadora na fazenda CANTO DO UMARI em AFONSO BEZERRA-RN, das raças PARDAS e Morada Nova em ovinos. Esposa do tambem criador JOÃO BATISTA AVELINO, Aniversaria em 04.11

SINDI


Origem – É uma das raças mais antigas do planeta, originária do norte da província desértica de Sindi, no Paquistão. Mas encontra-se em mais de 33 países asiáticos, África e Américas. É considerada “raça nacional” do Paquistão.

No Brasil – Os primeiros animais chegaram por volta de 1850. Os principais importadores dessa raça foram os senhores Ravísio Lemos (1930) e Felisberto de Camargo (1952). Modernamente, o Sindi ganhou muitos adeptos na região semi-árida nordestina e alguns descendentes do rebanho original importado por Felisberto de Camargo estão na Embrapa Semi-Árido, em Petrolina-PE.

Qualidades – As qualidades da raça referem-se à constituição própria dos animais dentro do grupo racial e às propriedades que se derivam das condições ambientais da região de origem. Os animais da raça Sindi são em geral pequenos, de bela aparência, adequados para regiões de poucos recursos alimentares, onde seria difícil a manutenção de animais de grande porte, adaptando-se facilmente a diferentes condições de clima e solo. A prolificidade é outra característica marcante dessa raça.

Descrição – O gado Sindi possui pelagem avermelhada, variando do mais escuro ao amarelo-alaranjado, observando-se, ás vezes, pintas brancas na barbela, na testa e no ventre, porém sem manchas grandes.

Desempenho – Em controle leiteiro realizado pelo criador Manoelito Andrade, de Taperoá-PB, foram obtidas médias de 2.560 – 3.600 kg em períodos de lactação de 305 dias, com recordes acima de 4.000 kg e teor de gordura perto de 5,0%.
Quanto aos seus pesos, as vacas pesam de 350 – 450 kg e os machos entre 500 – 600 Kg.

A Embrapa Semi-Árido vem realizando estudos de adaptabilidade e desempenho da raça e os resultados preliminares, já demonstram o alto potencial do SINDI, para nossa região semi-árida.

Fonte: EMBRAPA

SIMENTAL


É uma raça também bastante antiga, embora um pouco menos que a Schwyz e autóctone do norte e oeste da Suíça. É conhecida pelos nomes de "Simmentaler", "Saanen", "Erlenbach", "Rotschecken", "Berner Fleckvieh", "Suíça Malhada", "Bernesa", etc. Houve sempre por parte dos criadores uma preocupação de mantê-la pura, evitando a introdução de raças exóticas, o que nem sempre foi possível e, mesmo dentro da Suíça, segregaram-se nos diversos cantões variedades que só desapareceram quando a do vale do Simmen alcançou tal reputação que passou a fornecer reprodutores para as outras regiões, absorvendo os tipos primitivos. A Associação de Criadores só foi fundada em 1888, data que marca o maior progresso e uniformidade da raça. Fora da Europa é pouco difundida, porém vários países americanos a têm importado, embora em escala reduzida.

Descrição

Peso médio de 750Kg nas vacas e 1050 nos touros.

Estatura de 135 a 140cm nas vacas e 140 a 150 nos touros.

Pelagem castanha amarelada ou vermelha, com manchas brancas de distribuição característica. A cabeça, o ventre e a parte baixa do peito, as patas e a vassoura da cauda são brancas e o corpo pode apresentar manchas brancas variáveis, sobretudo atrás das espáduas e nos flancos. É preferível que as zonas coloridas sejam contínuas e não fragmentadas em numerosas manchas pequenas. Constituem defeito grave os pelos pretos na pelagem, como indício de cruzamento. Os pelos são curtos e finos, às vezes ondulados, nos touros, que os possuem mais compridos e grossos na marrafa e pescoço. O couro é um pouco grosso, porém macio e elástico. A mucosa é rosada tanto nas pálpebras como no focinho, constituindo defeito grave o pigmento escuro. Os chifres são brancos na maior extensão, com as pontas claras ou avermelhadas e os cascos amarelados. A pigmentação de preto ‚ indesejável.

Cabeça média, de perfil convexo, antes fina, com fronte curta, larga e convexa, com as arcadas orbitarias e olhos pouco aparentes, a marrafa saliente, as ganachas fortes e o focinho largo. As orelhas são médias em tamanho e os chifres, achatados e leves de preferência, saem um pouco de trás da marrafa e se dirigem para a frente e para cima.

Pescoço médio, musculoso e forte, com um pouco de papada na garganta e alguma barbela.

Corpo grande, atarracado, robusto e pesado; o garrote, o dorso e a garupa devem formar uma linha reta, com os rins fortes. A garupa é bem desenvolvida. O peito é amplo e um pouco musculoso. O tórax redondo, com as costelas razoavelmente cobertas. As espáduas são largas e musculosas. O flanco é curto e cheio. O ventre regular e o quarto traseiro fortemente musculoso. O úbere é quadrado, glanduloso, bem situado, com tetas médias e separadas. As veias mamárias são grossas, compridas e sinuosas.

Membros médios, fortes, bem aprumados, com articulações secas e largas. São um pouco musculosos, sobretudo nas coxas, e têm uma tendência a serem grosseiros, devido ao forte esqueleto, o que deve ser evitado. Unhas duras.

Aptidões e outras qualidades

Embora o gado Simmental seja considerado em sua terra uma raça mista para leite, carne e trabalho, tem aptidão predominantemente leiteira. Nos últimos vinte anos a seleção evoluiu para a criação de animais dotados de maior precocidade, menor altura e produções maiores de leite e carne. Em 1961, todas as vacas submetidas ao controle leiteiro produziram, em média, 3.968Kg de leite, com 4,03% de gordura.
Os machos entram na reprodução dos 10 aos 13 meses de idade e as fêmeas dão a primeira cria entre os 30 e 36 meses de idade. O peso ao nascer é de 42Kg para as fêmeas e 50 para os machos.
Como animal de corte, o Simmental apresenta crescimento rápido e corpo com boa musculatura, sem tendência a acumular excesso de gordura subcutânea, ao passo que a gordura intra e intermuscular é bem desenvolvida, dando boa consistência e coloração às fibras musculares. As carcaças, nas diversas categorias de animais de açougue, dão os pesos e rendimentos a seguir mencionados:

Rendimento da carcaça do gado Simmental

---
Peso vivo (Kg)
Carcaça (%)
Vitelos de 2 a 3 meses
130 - 140
60 - 65
Novilhos de 18 a 24 meses
550 - 700
54 - 58
Novilhas de 18 a 30 meses
500 - 700
53 - 56
Vacas de mais de 3 anos
600 - 900
52 - 54

Essa raça tem sido indicada sobretudo para as regiões montanhosas. Quando cruzado com o nosso gado azebuado, produz mestiços pesados e bons leiteiros.

INDUBRASIL


A idéia da formação de uma raça nacional de zebus, por mestiçagem, nasceu da imperfeição das raças importadas e do desejo de reunir, em uma única, as boas qualidades de cada uma. É possível que os primeiros cruzamentos tenham sido feitos por mera curiosidade. O Coronel José Caetano Borges desempenhou um importante papel na formação da raça, que ele chamava induberaba, assim como noutras regiões se chamou induaraxá , indubahia, induporã, etc., mas a Sociedade Rural do Triângulo Mineiro, reunida em 1938, para estabelecer o padrão da raça, resolveu adotar para este tipo de bovino o nome de Indubrasil. Houve alguma celeuma em volta da identificação do Indubrasil como raça. De fato, não se pode considerar qualquer mestiço de raça zebuinas como da raça Indubrasil, embora tenha os seus caracteres, mas sim os animais que tendo os seus caracteres, sobretudo os registrados, os transmitam à sua descendência. Concorreram na formação da raça, a princípio, o Guzerá e o Nelore e mais tarde o Gir. A contribuição do Nelore no rebanho atual é muito pequena, notando-se no Indubrasil a fusão dos caracteres do Guzerá e do Gir, havendo ligeira predominância dos atributos desta última raça.
O principal centro de criação é o Triângulo Mineiro, mas encontram-se criações em Goiás, Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.

Descrição:

Peso de 500 a 700Kg na vaca e 700 a 1000 no touro.

Estatura de 135 a 150cm na vaca e 145 a 155 no touro.

Pelagem báia, da mais clara à mais escura, com tons brancos; também pode ser cinza, queimada ou amarela. Os pelos são curtos, finos, sedosos e brilhantes. Couro macio e untuoso. Mucosa preta.

Cabeça forte, freqüentemente grande demais, o que é um grave defeito. Perfil quase direito, mais comumente convexo, intermediário entre o do Guzerá e do Gir. A fronte é larga. A face deve ser curta e afunilada para o focinho, que deve ser largo, com ventas abertas.As orelhas devem ser médias, mas são comuns as orelhas grandes, de forma variável, mas freqüentemente espalmadas e voltadas para a frente, com movimentos laterais, tão relaxadas quanto às do Gir. Os olhos são grandes, mansos, oblíquos. Os chifres são de tamanho médio, grossos na base e finos para as pontas, com uma forma que vai desde a do Gir, saindo bem para trás, até quase a do Guzerá em lira, porém nunca vertical.

Pescoço curto e grosso no touro, médio na vaca, preferindo-se com pouca barbela.

Corpo longo e compacto, volumoso, em forma de paralelepípedo. Giba pequena e firme, em forma de castanha de caju ou rim. Costas largas, direitas, musculosas, em nível. Garupa comprida, larga, tão horizontal quanto possível. Cauda comprida, afinando-se para a ponta. Peito desenvolvido, com a maçã proeminente. Paletas pequenas pouco inclinadas, bem cobertas, bem ligadas ao pescoço e ao costado. Tórax amplo, profundo, com costelas cinturadas, cobertas, sem depressão no cilhadouro. Linha do ventre tão direita quanto possível. Flancos cheios, patinho bem baixo e cheio. Coxões bastante musculosos e descidos.

Úbere: regular.

Membros fortes, aprumados, curtos, com boa musculatura acima dos mocotós. A ossatura do Indubrasil é um pouco grossa em demasia, o que dá uma tendência para membros grosseiros. Há animais extraordinariamente altos e pernudos que, por isso, perdem valor.

Aptidões e outras qualidades:

As aptidões e qualidades se assemelham muito às das raças anteriores. Todavia, como é uma raça originária de cruzamentos relativamente recentes, sem muita homogeneidade, não apresenta as mesmas garantias de produção uniforme como as outras, embora seja às vezes de melhor estampa.

Se cessarem os cruzamentos e sofrer uma seleção bem orientada, é possível que para o futuro venha a suplantá -las .
É um gado mais pesado, mais forte, porém em geral mais grosseiro, de maneira que não pode apresentar rendimentos tão elevados como o Gir, podendo seus mestiços dar de 60 a 63% de rendimento.

O maior defeito do Indubrasil está na falta de uniformidade: enquanto em algumas criações são encontrados animais de pernas muito compridas e ossudos, em outras há bons representantes do tipo de corte, com pernas curtas, corpo largo e musculatura bem desenvolvida. O futuro na raça depende da seleção bem orientada.

PARDO SUIÇO (SCHWYS)


O gado Schwyz ou Pardo Suíço, constitui uma das raças bovinas mais antigas, pois teve origem na época Neolítica e já existia a 1800 anos a. de C., como testemunham seus restos deixados nas palafitas. Sua área geográfica é constituída sobretudo pelo sudeste da Suiça, tendo ultrapassado as fronteiras para todos os países vizinhos.

Descrição

Peso médio de 597 Kg nas fêmeas e 930 nos machos.

Estatura média de 135 cm nas vacas e 146 nos touros.

Pelagem pode ser parda clara, cinzenta, cor-de-rato, parda ordinária, parda escura, porém as tonalidades preferidas são a cinzenta bem escura, cor-de-rato, e a parda escura com as partes internas dos membros e das orelhas mais claras, bem assim no fio do lombo, notadamente nos touros, em volta do focinho. O úbere é também coberto de pelos claros. Toleram-se pequenas manchas brancas no baixo ventre, que constituem defeito porque a pelagem deve ser uniforme.
A língua e o focinho são azulados, quase pretos. A tonalidade da cor varia segundo a estação do ano. Os cascos são pretos e os chifres brancos com as pontas pretas. A pele, se bem que um pouco espessa, é elástica e untuosa, solta, formando pregas nalgumas regiões, não devendo ser escura. Os pêlos são duros, finos, curtos e brilhantes, salvo na pelagem de inverno.

Cabeça relativamente grande, preferindo-se de tamanho moderado, de perfil direito, com a fronte larga entre os olhos e estreita entre os chifres, levemente deprimida; chifres curtos, leves, em lira baixa, com as pontas para fora, às vezes levantadas; orelhas grandes e atentas; focinho largo e olhos plácidos. Nos touros, a cabeça deve ser forte e masculina, sem ser grosseira.

Pescoço bem musculado nas vacas, com barbela pequena; nos touros, muito grosso na metade anterior do bordo superior.

Corpo mais cilíndrico do que em cunha, porém de conformação variável, correspondendo ao tipo misto para leite e carne. Fora da Europa, preferem-se os tipos menos carnudos ou leiteiros mais típicos. É retaco, de corpulência média, com tórax desenvolvido, amplo e profundo, às vezes estreito na frente, em fêmeas acentuadamente leiteiras; peito amplo; paletas grandes e carnudas, chegando a serem grosseiras, o que constitui defeito; cruzes freqüentemente estreitas e um pouco salientes; linha superior direita e longa, com dorso e lombo longos e musculados, às vezes excessivamente para um gado leiteiro; garupa larga, longa, direita e regularmente cheia; cauda grossa e curta, não raro de inserção grosseira; ventre desenvolvido, sustentando um úbere belo, grande e típico de gado leiteiro; tetas de tamanho médio.

Membros de tamanho médio, sólidos, secos, com ossatura e musculatura fortes e aprumos bons; nádegas bem fornidas; unhas escuras, largas e fortes.

Aptidões e outras qualidades
A aptidão predominante é a leiteira, pois as vacas controladas produzem em média 3.642 Kg de leite, com 3,88% de gordura. Quanto à produção de carne, o Schwyz possui boa capacidade. A carne é de boa qualidade, com discreto tecido adiposo, embora as carcaças possam conter de 20 a 25% de ossos. Entre as raças mistas é a que melhor se comporta neste país, não só nos Estados do Sul e do Centro, como mesmo nas condições do Nordeste brasileiro. É um gado rústico, sóbrio, prolífico, de temperamento vivo, que se presta não somente ao regime estabulado, misto, ou a pleno campo. As novilhas são cobertas aos 2 1/2 anos. Nos cruzamentos, transmite com grande fidelidade seus atributos, sendo às vezes difícil distinguir um animal 3/4 de um puro, não só pela conformação e pelagem como também pelas aptidões econômicas.


Fonte: Catalogo Rural

JERSEY


Originário da pequena ilha de Jersey, é provável que se tenha formado, há séculos, pelo cruzamento de animais provenientes da Normandia e da Bretanha. É uma raça de reputação mundial, criada na Inglaterra, Austrália, Canadá, México, América Central, Japão e em muitos outros países, inclusive no Brasil.

Descrição

Peso médio de 350 Kg nas vacas e 600 a 700 nos touros.
Nos Estados Unidos, as vacas pesam em média 435 Kg.

Estatura de 115 a 120 cm nas vacas.

Pelagem amarela fusca, cor de veado, amarela mais ou menos clara, do cinzento ao pardo escuro até quase negro nos machos, que , são mais escuros. Em volta do focinho possui um anel de pelos claros, apresentando manchas escuras na face e nas extremidades do corpo.
O focinho e a língua são pretos ou cor de chumbo.
A pele é fina, frouxa, untuosa, de cor amarela, revestida de pelos curtos e brilhantes.
Os chifres são cor de âmbar ou brancos com pontas negras de preferência.

Cabeça bela, delicada, tipicamente feminina na fêmea, máscula no macho; é o gado leiteiro de cabeça mais larga e curta; francamente côncava, com órbitas salientes, marrafa chata, de pelos curtos; os chifres são pequenos, finos, achatados, fortemente dirigidos para a frente nas vacas, menos arcados e mais grossos nos touros; as orelhas são médias, finas e mantidas alertas; os olhos são grandes, cheios, um pouco proeminentes, de olhar manso na fêmea e resoluto no touro; o focinho é largo com narinas bem abertas.

Pescoço, na vaca, de comprimento médio, levantado como o de cabra, às vezes caído, podendo apresentar alguma barbela, o que é indesejável; nos touros- com extenso congote indicativo de masculinidade.

Corpo tipicamente leiteiro, em cunha perfeita, largo atrás, pequeno; o garrote é estreito; a linha dorsolombar deve ser forte e direita, de largura média, cortante na vaca; os rins devem ser largos e fortes, no mesmo plano da garupa; a garupa ‚ muito desenvolvida em todos os sentidos, pouco musculada e com as ancas aparentes; cauda saindo da linha da garupa, fina e longa, com abundante vassoura; as espáduas são leves e largas nas fêmeas, fortes, musculosas e bem definidas no touro; o tórax deveria ser profundo, regularmente largo e cheio, com os membros anteriores um pouco afastados e com o cilhadouro arredondado, porém é freqüente o tórax ser falho em largura e capacidade; no costado, as costelas são longas e bem arqueadas e o ventre é volumoso e profundo, mantido firme por boa musculatura; no touro, o costado é bastante profundo e desenvolvido.
O flanco é muito comprido.
O úbere é quadrado, ideal, bem irrigado, volumoso, com tetas pequenas e espaçadas.

Membros delicados, indicando ossatura fina, pouco musculados e corretamente aprumados.
As nádegas são delgadas, escavadas por dentro para dar lugar a um úbere grande.
As coxas dos touros são às vezes muito musculosas, mas deveriam ser chatas. Um defeito freqüente, que deve ser corrigido, é o aprumo irregular dos membros.

Aptidões e qualidades
A aptidão predominante é a manteigueira. É a mais econômica produtora de manteiga. Em média dá 3.300 Kg de leite com 5,01% de gordura.
É a mais precoce das vacas leiteiras. Em geral a primeira cobertura é feita dos 15 aos 18 meses de idade. Sua longevidade é também bastante grande.
Nas regiões tropicais mostra elevada tolerância ao calor. As Jerseys são ativas no campo, muito sóbrias, aproveitando pastagens comuns.
Não obstante, para darem grandes produções, requerem um suprimento de alimentos concentrados relativamente maior que outras raças. Rústicas, adaptam-se com mais facilidade às regiões quentes e secas que outras raças maiores. É a raça preferida no Sul dos Estados unidos. É popular em quase todos os países produtores de lacticínios. No Brasil, aclima-se com facilidade nos Estados do Sul, inclusive em São Paulo, onde pode viver no campo; contudo, a estabulação durante algumas horas diárias é o regime indicado. É provavelmente a raça leiteira indicada para as mais variadas condições deste país.

Fonte: Catalogo Rural


HOLANDÊS


Na região da Europa em que se situam os Países Baixos, encontravam-se bovinos domesticados há mais de dois mil anos. Estudos da história antiga revelaram que a pecuária constituiu sempre uma importante atividade na vida do povo holandês, desde o século 13. Antes da segunda metade do século dezenove, o gado dos Países Baixos não estava diferenciado em raças. A heterogeneidade da população bovina era conseqüência dos cruzamentos entre bovinos de diversas regiões ou importados da Alemanha e Dinamarca para cobrir as perdas resultantes de calamidades, como inundações e invasões do mar, antes da construção de diques. Começaram então os trabalhos de formação de raças mais definidas, cujo potencial leiteiro viria permitir volumosas exportações para a Inglaterra, Europa Continental e Américas.

Habitat:
A raça Holandesa domina extensa área junto ao mar do Norte, abrangendo Holanda, Bélgica e norte da Alemanha. Inicialmente, em algumas províncias holandesas existiam diferenças acentuadas entre os seus bovinos, tanto quanto ao tipo, como em relação à pelagem, motivo pelo qual a Sociedade do Livro Genealógico dos Países Baixos abriu registros para três raças, com características próprias de coloração da pelagem: a raça Frísia holandesa branca e negra, com uma seção para os animais vermelho e branco; a raça Vermelha e Branca da região entre os rios Mosa, Reno e Ijssel (MRIJ); e a raça Groningue, de cabeça branca. Desde então teve prosseguimento a seleção intensiva dentro de cada raça, sem mais cruzamentos para o gado de produção. Como se deduz à região, é baixa, em parte situada abaixo do nível do mar e foi conquistada por um trabalho secular, através da construção de diques e aterros, além de canais de drenagem. Apenas 2 por cento do território da Holanda alcança mais de 50 metros de altitude e seu ponto cuminante está a 323 metros acima do nível do mar. A região goza de clima suave e marítimo, próprio da Europa norte-ocidental e as nevadas são pouco freqüentes. Os ventos dominantes, vindos do sudoeste, carregam umidade do Atlântico e as chuvas são muito regulares; ocorrem durante todo o ano, razão pela qual não se conhecem períodos da seca, como em outras regiões. A precipitação média anual, entretanto, é moderada, variando de 600 a 800 mm.

Características:
A raça Holandesa ou Frísia apresenta pelagem branca e preta, com cores bem separadas em zonas marcadas. A cor preta se mostra tipicamente distribuída pela cabeça e espáduas, porção central do corpo e quartos traseiros. A cor branca aparece nos dois lados do terço médio do corpo, uma por trás das paletas e outra na frente das cadeiras, e também no abdômen, parte inferior das patas, base da cauda e como "estrela", na fronte. A pigmentação da pele segue a do pêlo, isto é, nas malhas brancas, a pele é clara ou rósea, sendo escura nas partes manchadas de preto. Por esse motivo, criadores nas regiões tropicais preferem os exemplares de pelagem predominantemente escura. No que tange à pelagem, é mister lembrar a existência da variedade vermelha, em quase tudo semelhante à variedade preta e branca, e que não deve ser confundida com as outras raças européias malhadas de vermelho. A cabeça apresenta perfil subconcavilíneo, com a fronte côncava, olhos salientes. É comprida e estreita na fêmea e de tamanho médio no macho. Os chifres são finos saindo um pouco para trás, encurvando-se para frente, para baixo e para dentro. Pescoço é longo e fino, com o bordo superior côncavo; o macho tem pescoço bem musculoso, formando cangote acentuado. Focinho com o espelho nasal de coloração negra. O peito é profundo; as costelas bastante arqueadas dão lugar ao abdômen desenvolvido e de grande capacidade. A gordura é larga, bastante horizontal e a largura entre a ponta das nádegas é ligeiramente inferior à distância entre os jarretes. A ossatura é bastante forte. O corpo é volumoso, tipicamente leiteiro, na forma clássica de cunha; espáduas salientes; dorso comprido e cortante; cauda fina e bem inserida. Membros altos; nádegas retas, são muito musculosas, mais curtas e arredondadas nos touros. O úbere é de grande capacidade nas vacas com elevada produção, mas nas vacas velhas pode mostrar certos defeitos como insuficiente ligamento ao corpo, desenvolvimento inadequado dos tetos dianteiros em relação aos traseiros, dando o chamado úbere caído, podendo os tetos serem demasiadamente grandes. O gado holandês é notavelmente uniforme quanto à pelagem e conformação. São animais bem musculados e apresentam um contorno harmonioso.

Produtividade:
As novilhas dão sua primeira cria por volta dos dois anos de idade. Ocasionalmente pode haver fecundação de bezerros, o que deve ser evitado face aos prejuízos ao seu desenvolvimento físico causados pelo aleitamento precoce. Nos rebanhos mantidos a campo, a primeira parição é retardada para os 30 meses, ou ainda mais tarde, dependendo do sistema de manejo. Os bezerros nascem com 38 quilos em média, e as fêmeas com 34 Kg. Todavia, há muita variação em vista da diferença de condições de criação e alimentação.

Produção de Leite :

A raça holandesa é universalmente conhecida como a maior produtora de leite, dentro da espécie bovina. Um estudo publicado pelo serviço central de controle leiteiro, com dados referentes ao ano de 1960, citado por FRENH(32), nos fornece elementos valiosos para a avaliação da raça originária da Frísia. Naquele ano,600.805 vacas submetidas a controle, produziam 4.442 quilos de leite, com 3,91% de gordura; um grupo de vacas de melhor qualidade, da Holanda setentrional, formado de 947 exemplares deu produção média de 5.284 quilos com 3.98% de gordura.

Produção de Carne:

Contrariamente ao pensamento geral, o gado Holandês não deve ser considerado uma raça exclusivamente leiteira, apesar de ter sido essa função econômica desenvolvida ao extremo. Embora as recordistas mundiais na produção leiteira sejam sempre representantes da raça Malhada de Preto, a velocidade de crescimento, o desenvolvimento do esqueleto e das massas musculares e, sobretudo, a capacidade de conversão de alimentos, são fatores muito favoráveis a essa raça, com relação à produção de carne. O valor da produção bovina nos Países Baixos representa cerca de 40 por cento da produção agrícola, sendo 25 por cento para o leite e 15 por cento para a carne. O gado Frísio, e de modo especial as novilhas e vacas novas, respondem muito bem ao processo de engorda no confinamento. A qualidade da carcaça é boa, devido ao desenvolvimento da massa muscular e pela escassa cobertura de tecido adiposo. Utilizam-se para o corte mais tourinhos jovens do que propriamente novilhos, sendo dispensada a castração, face à idade reduzida em que são encaminhados para os centros de matança. Na Inglaterra, na atualidade, utilizam-se muitos touros Frísio na padreação de fêmeas de raças especializadas na produção de carne, dando mestiços bons produtores de leite e possuidores de carne sem o excesso de gordura característicos das raças britânicas. Outras vantagens da raça e seus mestiços: são dóceis, mansos, e já estão habituados ou acostumam-se facilmente a se alimentar no cocho.

Fonte: Catalogo Rural

GUZERÁ


O gado Guzerá, também conhecido por Guzerat, Guzerate, Guyerati, Gunjrati, Kankrej, é natural do Guyerati, India, principalmente ao norte da península de Catiavar, na presidência de Bombaim. O Guzerá desenvolveu-se em terras humosas e férteis, de clima extremamente quente e úmido. É uma das maiores raças indianas. Atualmente, o grosso do rebanho Guzerá brasileiro está dentro do padrão da raça Kankrej, de modo que não se justifica qualquer distinção entre ambas.
O nosso Guzerá teve sua maior expansão no Triângulo Mineiro, onde foi quase todo absorvido pelo Indubrasil. Todavia, graças às suas aptidões para a produção de carne e à capacidade leiteira de algumas linhagens, despertou o interesse de muitos criadores e hoje, numericamente, ocupa o terceiro lugar entre as raças originárias da Índia.

Descrição

Peso de 600Kg na vaca e 900 no touro.

Estatura máxima de 145cm na fêmea e 150 no macho.

Pelagem cinzenta prateada, cinzenta parda, cinzenta escura até o quase preto com tons pardacentos. Os touros cinzentos têm a cabeça, o pescoço, os lados das coxas e as extremidades mais escuras. A pele é grossa, escura ou preta e em certas regiões pode mostrar-se amarelo-alaranjada, nunca pigmentada. A mucosa do focinho e das pálpebras é preta.

Cabeça comprida e grossa, de perfil subcôncavo, com a fronte mais ou menos plana, as arcadas orbitárias salientes, produzindo uma depressão entre elas. Os olhos são relativamente grandes, elípticos, apresentando pálpebras espessas, com 2 a 3 rugas paralelas. Os chifres são negros, grandes, lisos, grossos, saem para os lados, para cima e com as pontas para trás e para dentro, em linha vertical, com a base rugosa, revestida de pele. As orelhas são grandes, longas, abertas para a frente, caidas obliquamente, amarelas por dentro, com uma mancha preta na borda.

Pescoço magro, aparentemente curto, por causa da grande giba, com o bordo superior côncavo e o inferior com papada grande. Barbela não muito grande.

Corpo comprido, largo e profundo. Cupim bem colocado em cima do garrote, desenvolvido e firme especialmente nos touros. Linha superior inclinada, de largura média, porém tão horizontal e larga quanto possível, forte. Garupa estreita e inclinada, porém muito menos que no Gir. Cauda fina, de vassoura preta e que, sem ser demasiadamente longa, atinge a canela. Espáduas pouco musculosas. Peito medianamente musculoso, com o esterno projetado. Tórax largo e profundo, com as costelas arqueadas. O cilhadouro costuma ser um pouco apertado em relação ao restante do tórax, o que é grave defeito. Ventre bem sustido e o patinho em geral um pouco alto, o que constitui defeito. Coxas musculosas, grandes espessas, mas não tão descidas como seria de desejar. A barbela é grande, reaparecendo no umbigo. Úbere e tetas em geral pouco desenvolvidos, porém há vacas com tais órgõos bastante grandes.

Membros não muito altos, regularmente aprumados, às vezes com tendência a ser um pouco grosseiros. Cascos pequenos e fortes.

Aptidões e outras qualidades
Como os demais zebus introduzidos no Brasil, a finalidade do Guzerá foi a produção, através do cruzamento, de mestiços para o açougue. Esses produtos apresentam um excelente "vigor do híbrido", isto é, podem ser sob vários aspectos superiores aos seus pais. Herdam do Zebu, Guzerá neste caso, a rusticidade, a resistência à tristeza bovina, ao parasitismo, a capacidade de caminhar longamente em busca de água e de alimentos, a sobriedade, criando-se em pastagens relativamente grosseiras. Esses novilhos alcançam 450 a 550 Kg entre os 2 ½ e os 3 ½ anos de idade e na matança oferecem uma carcaça desiquilibrada, isto é, quartos trazeiros desenvolvidos e abundância de carne de primeira categoria, que, frigorificados, são objeto de exportação e quartos dianteiros muito inferiores, que eram até há pouco tempo utilizados principalmente na fabricação de conservas: "corned beef", mortadelas, carne seca, etc. Se é um boi que satisfaz o frigorífico, que dele tira o melhor partido, não é contudo comparável ao de uma raça aperfeiçoada, que dá excelentes quartos dianteiros. Todo o trabalho de melhoramento das raças zebuinas tem de visar justamente o aumento do volume das partes do quarto dianteiro, que dão carne de segunda categoria, tais como paletas, costelas, etc. O gado azebuado, oriundo de cruzamentos indefinidos, é recomendável para regiões de poucos recursos, para terras de campo, extensas e baratas, onde o gado melhorado não possa ser criado. Ele constitui o padrão do novilho de exportação do Brasil Central. Entretanto, uma coisa deve ser observada: o zebu não pode fazer milagres, e, em pastagens muito secas e pobres, não prospera. Também temos observado que nas regiões de ventos frios contínuos ele sofre bastante. Tratando do Guzerá, em particular, podemos dizer que tem sido muito melhorado em nosso meio, encontrando-se exemplares relativamente curtos de perna, de peito amplo, muito bem musculados, embora um pouco ossudos. A excelente compacidade de alguns exemplares mostra que esta raça vem sendo transformada num tipo de boi de corte. Quanto ao ganho de peso, a capacidade do Guzerá é semelhante á do Nelore e superior á do Indubrasil. No Brasil, o Guzerá apresenta boas linhagens leiteiras, com vacas produzindo em 300 dias de lactação mais de 2.500 Kg de leite com teor de gordura sempre acima de 4%.

Fonte: Catalogo Rural

GIROLANDO


Generalidades sobre a raça:-
Fatos e dados históricos:

As primeiras notícias do surgimento desses animais data da década de 40. Pelos anseios dos criadores brasileiros, começaram a praticar o cruzamento de Gir com o Holandês intensamente, procurando que as duas raças se complementassem com rusticidade e produtividade.
Atualmente o Ministério da Agricultura, juntamente com as associações representativas traçaram as normas para a formação do Girolando - Gado Leiteiro Tropical (5/8 hol + 3/8 gir - Bi Mestiço), transformando-o em prioridade nacional.

O vigor híbrido: um dos maiores atributos do girolando:

Com a utilização da Heterose, método que ainda pode utilizar mais intensamente as qualidades existentes nas raças puras, a raça girolanda conseguiu conjugar a rusticidade do Gir e a produção do holandês, adicionando ainda características desejáveis das duas raças em um único tipo de animal, fenotipicamente soberano, com qualidades imprescindíveis para produção leiteira econômica dos trópicos.

A formação da raça:

A raça, fundamentalmente produto do cruzamento do holandês com o gir, passando por variados grau de sangue, direciona-se visando a fixação do padrão racial, no grau de 5/8 hol + 3/8 gir, objetivando um gado produtivo e padronizado.

Performance

Girolando a raça mais versátil do mundo tropical:
As fêmeas Girolando, produtoras de leite por excelência, possuem características fisiológicas e morfológicas perfeitas para a produção nos trópicos atribuindo um desempenho muito satisfatório economicamente.
Os machos por sua adaptabilidade, conseguem desempenho comparável com qualquer cruzamento industrial específico para carne, quando colocados em situações idênticas de criação.

Rusticidade:

Sua capacidade de auto-regulação do calor corporal, sua conformação muscular e esquelética, aprumos e pés fortes, hábito de pastejo, capacidade ruminal etc., são condições que lhe atribuem grande resistência e adequação ao meio ambiente.

Vida útil:

Longevidade, Fecundidade e Precocidade estão bem evidentes no Girolando, virtudes que resultam uma ótima produção vitalícia e uma prole numerosa, que inicia-se normalmente aos 30 meses de idade (1a. cria), o pico de produção leiteira chega até os dez anos, e produz satisfatoriamente até aos 15 anos de idade.

Fertilidade:

A eficiência reprodutiva do Girolando é seu ponto forte, pois todos sabemos que a fertilidade é melhor quando o animal está em seu clima ideal. A conformação anatômica do aparelho reprodutivo das matrizes girolando é perfeito. Tanto novilhas como vacas, não oferecem problemas de parto. Com relação aos programas de Inseminação Artificial e Transferência de Embriões, têm-se obtido pleno sucesso.
Outro dados interessantes: O embrião do Girolando é mais resistente suportando uma variação maior de temperatura; e o período de gestação é precoce, sendo intermediário entre o Gir e Holandês: 285 dias. O intervalo entre partos encontra-se em torno de 410 dias.

Produção leiteira:

Responsável por 80% do leite produzido no Brasil, fica aí evidente, a afinidade do Girolando com o tipo de exploração, propriedades, mercado e o produtor nacional. Como o sistema de produção de leite é altamente influenciado por fatores "Extra Genéticos", a prioridade dos produtores profissionais deve se fundamentar nos elementos reais ( R$) de produtividade, ou seja, reduzir ao máximo o custo de produção. Isto no Brasil, só é possível com o Girolando, que:
Produz satisfatoriamente sob pastejo e consegue aproveitar muito bem as forragens de baixa qualidade. - A média de produção leiteira por lactação é de 3.600 Kg. ( duas ordenhas/dia) em 305 dias, com 4% de gordura, acumulando uma produção vitalícia acima dos 20.000 Kg de leite, que inicia-se normalmente aos 30 meses de idade. O período de lactação médio gira em torno dos 280 dias, tendo o pico de produção entre os 30 e 100 dias com ótima persistência.

Aptidão para excelente ganho de peso:

A terminação dos machos Girolando em confinamento pode ser praticada com segurança. Essa é uma das grandes vantagens do Girolando; ser também propício ao abate; em todos os experimentos realizados obteve-se ganho médio superior a 1,0 Kg/dia. As fêmeas exprimem determinada angulosidade e os machos força a amplitude em sua carcaça. A performance do Girolando em regime de pasto, também é invejável, em todas as faces produtivas: cria, recria e engorda.

Habilidade materna:

Além do bezerro Girolando nascer com excelente peso (35 Kg/média), a docilidade de sua mãe juntamente com outras qualidades maternais, torna sua raça a mais utilizada como receptora de embrião em nosso país.

Aproveitamento comercial:

A raça que vale ouro nos tópicos, hoje é vendida por encomenda, tal é a procura e o interesse cada vez mais crescente pelo Girolando. A panorância das exposições brasileiras, é um fato que comprova a consolidação do Girolando como a raça mais viável para o país, notamos em todos os eventos, a presença cada vez mais expressiva desses animais e sempre de excelente qualidade. Polivalente por natureza, estes produtos têm mantido uma seqüência de sucessivos recordes em leilões.

GIR LEITEIRO


A raça Gir, uma das melhores variedades da Índia, distingue-se por seu porte médio, temperamento linfático e grande mansidão, sendo especialmente indicadas para as pequenas criações, conduzidas em sistema semi-intensivo. Como já tivemos oportunidade de manifestar, ela está fadada a se tornar uma raça mista, produtora de carne e com muito boa aptidão leiteira.
Há vinte anos atrás, em conferência realizada na Associação Rural do Vale Sapucai, Na cidade paulista de Franca, indicávamos a seleção leiteira como o melhor caminho para os criadores de gado Gir, face aos resultados que víamos em Umbuzeiro, na Paraíba, e na Fazenda Experimental de Criação de Uberaba. Poucos anos depois, surgiram outros centros de criação de Gir leiteiro, em São Pedro dos Ferros, em Calciolândia, em Uberaba, em Franca, em Mocóca e em várias outras localidades paulistas e mineiras.
O início do controle oficial da produção de leite, executado pela Associação Paulista de Criadores de Bovinos, em nosso Estado, e pela Fazenda Experimental de Uberaba, no território mineiro, constitui um grande passo na seleção do gado Gir leiteiro, uniformizando critérios de avaliação da produção, possibilitando o teste de produtores, estimulando criadores pela emulação e dando garantia de ascendência leiteira nas vendas de garrotes e novilhas, ponto de partida para a formação de novos plantéis.
Revistas e boletins técnicos têm divulgado os resultados de elevadas produções de rebanhos e de algumas reprodutoras recordistas. A campeã mundial de produção leiteira na raça Gir é a vaca Caldeira, de Mocóca, que em 290 dias produziu 70748 kg de leite, com média diária de26.7 quilos. Outra reprodutora famosa, a vaca Pratinha de São Pedro dos Ferros, deu em 365 dias um total de 5.749 quilos de leite, em regime de duas ordenhas diárias.

O plantel de Umbuzeiro:

Trabalho pioneiro no tocante ao Zebu leiteiro, indubitavelmente, o do estabelecimento do Ministério da Agricultura, situado no Estado da Paraíba, denominado atualmente Fazenda Regional de Criação João Pessoa, que teve início em 1938 , com a formação de um plantel constituído de animais adquiridos nos Estados de São Paulo e Minas Gerais.

Estação Experimental de Ribeirão Preto:

A instalação de uma Estação Experimental situada em região de clima tropical constituía uma antiga aspiração dos técnicos do então Departamento da Produção animal de São Paulo, realizada com o aproveitamento de um recinto de exposições, ao qual foi anexada uma área de 240 hectares. O rebanho de fundação foi formado com um lote de 50 reprodutoras Gir, inscritas no Serviço de Registro Genealógico e de comprovada aptidão ou origem leiteira, escolhidas em rebanhos de conceituados criadores e do próprio DPA. Para chefia do rebanho obtivemos do Ministério da Agricultura o reprodutor Xopotó, filho do raçador Hazan e Flórida, uma das melhores vacas da Fazenda Experimental de Uberaba. A organização da Fazenda e a elaboração do programa de trabalho couberam ao Autor, que na época chefiava a Seção de Genética Animal e Reprodução. Como integrante da rede de fazendas experimentais do IZ, a Estação de Ribeirão Preto Desenvolve amplo programa de trabalho em que podem ser destacados: - Identificação de linhagens da raça Gir. Fornecimento de touros provados, para outros rebanhos puros e para cruzamentos; Realização de testes de progênie, para os reprodutores e produtos do estabelecimento. Verificação do comportamento da vaca Zebu na produção leiteira, em diferentes condições de manejo. O emprego da ordenha mecânica nas raças zebuínas. Utilização e testes de rações em que entram subprodutos da indústria regional; os resultados dos trabalhos zootécnicos têm sido excelentes; o plantel vem respondendo plenamente aos estímulos da seleção, demonstrando a potencialidade do gado de cupim na reprodução de leite. Como resultado, multiplicaram-se os centros de exploração de gado Gir leiteiro em todos os quadrantes do Estado de São Paulo.

Fonte : Catalogo Rural

GIR


O gado Gir, na Índia, tem a sua área geográfica ao sul da península de Catiavar, enquanto o Guzerá fica ao norte; porém também é criado no interior do continente.

No Brasil, a raça Gir ocupa o primeiro lugar quanto ao número de animais registrados. No passado, muitos criadores deram importância exclusiva a caracteres raciais, de menor importância econômica; depois, evoluíram para a seleção de rebanhos e linhagens dotados de maior capacidade produtiva, tanto para carne como para leite.

Descrição

Peso de 500 Kg na vaca e 700 a 800 no touro.

Estatura de 120 a 128 cm na vaca e 125 a 133 no touro.

Pelagem chitada, malhada de vermelho sobre fundo mais claro, comumente com as orelhas, pescoço, membros e vassoura mais escuros até o preto; apresenta outras cores como o vermelho retinto, o amarelo, o branco sujo com pintas pretas, etc. O couro é solto, macio, pigmentado, e não deve ser grosso nem fino, coberto de abundantes pelos curtos, finos e sedosos. A mucosa é preta. Áreas despigmentadas na pele constituem defeito, sobretudo em região exposta ao sol.

Cabeça forte, sem ser pesada, de perfil ultraconvexo, assemelhando-se a uma pêra, com fronte larga, redonda, muito proeminente. Os olhos são pretos, adormecidos, bem afastados, com pálpebras pretas, alongadas e enrugadas. As orelhas são em geral muito compridas, em forma de canudo na base, torcidas e pendentes, quase relaxadas, freqüentemente recortadas em dois lobos e terminadas em ponta virada para dentro, chamada bico de gavião; observa-se alguma variação no comprimento, largura, cor, forma e bico da orelha em exemplares tidos como puros. Os chifres são negros, curtos e grossos na base, implantados e dirigidos para trás e para baixo, depois levantando-se para os lados e para a frente; mais finos e compridos na vaca, que os tem voltados para dentro. O chanfro é longo e fino, notadamente na fêmea e o focinho regularmente grosso.

Pescoço curto e grosso no touro, fino na vaca. Barbela desenvolvida: sendo demasiado longa e pregueada, como é apreciada por muitos criadores, é condenável; seria de desejar barbela reduzida, com o mínimo de pregas.

Corpo quase cilíndrico, longo, compacto, aproximando-se mais do tipo de corte que o de qualquer outra raça zebuina. Giba colocada adiante do garrote, volumosa no touro e média na vaca. Linha dorsolombar reta, tão horizontal quanto possível até a anca. Dorso e lombo largos e musculosos, arredondando para os lados. Ancas largas. Garupa grande, comprida, musculosa, arredondada em calota, porém muito inclinada; essa inclinação não deve ser levada ao exagero, devendo-se preferir em igualdade de condições animais de garupa menos caída. Cauda fina e longa, de inserção relativamente alta, em contraste com a garupa. Peito comparativamente largo, com alguma projeção do esterno. Paletas pequenas, delicadas, bem cobertas. Costado amplo, regularmente musculado. Linha do ventre tão direita quanto possível, com bainha muito longa, mas que deve ser curta. Flanco reduzido e patinho baixo. Úbere volumoso, com tetas grandes. Coxas arredondadas, grandes, espessas, descidas.

Membros corretamente aprumados, antes curtos e com ossatura nitidamente fina. Cascos de cor negra, grandes e acachapados, porém prefere-se que sejam pequenos e duros.

Aptidões e outras qualidades

A finalidade geral da raça é a mesma das demais raças zebuinas.
Consideramos o Gir a raça zebuina mais bem conformada, levando como única desvantagem em relação às demais o menor peso. Acreditamos ser possível aumenta -lo.
Sua conformação para o corte é boa, e embora com alguma deficiência muscular nos quartos anteriores e garupa caída, é superior à das demais raças zebuinas.
Os novilhos provenientes de reprodutores desta raça dão melhores carcaças e, sobretudo, melhor rendimento, entre 62 e 67%, em conseqüência de sua ossatura fina e membros reduzidos.
Embora de desenvolvimento relativamente lento, o Gir é bom produtor de carne de boa qualidade. Em concursos de bois gordos, no Estado de São Paulo, já foram apresentados animais com peso acima de 400 Kg e com idade entre 2 e 2 1/2 anos.
O seu temperamento é mais tranqüilo que o das demais raças zebus, e as qualidades leiteiras das vacas são bastante pronunciadas, o que beneficia o desenvolvimento do bezerro.Tenta-se a seleção de uma variedade leiteira. Em alguns rebanhos a produção é regular em regime de meia estabulação. Para este fim seria vantajoso formar uma nova raça cruzando o Gir com uma raça leiteira bem adaptada, como, por exemplo, a Holandesa vermelha e branca. O bezerro é pequeno, mas muito resistente. As vezes encontra dificuldade em mamar devido à grossura exagerada das tetas. Um defeito que se incrimina no Gir, é o prepúcio muito baixo, que favorece as feridas dele e da verga, nos campos sujos, o que às vezes inutiliza o reprodutor. Para os campos limpos, contudo, a única restrição é feita ao seu tamanho.


Fonte: Catalogo Rural

MORADA NOVA


DENOMINAÇÃO E ORIGEM DE OVINOS DA RAÇA MORADA NOVA

A origem de ovelhas da raça morada Nova, até hoje, não é bem definida cientificamente. Passando por Morada Nova em 1937, o professor e zootecnista Otávio Domingues observou na cidade, a presença de ovelhas deslanadas. Continuando suas observações em viagens empreendidas em 1940, deparou com mais exemplares em Quixadá, Quixeramobim, Crateús, Sobral, Tauá e outras cidades do interior cearense, e também no estado do Piauí. Tendo em vista Ter sido em Morada Nova onde Otávio Domigues registrou a ocorrência do carneiro deslanado pela primeira vez, designou o nome "Morada Nova". Interessando-se pelo carneiro Deslanado, Otávio Domingues indagou a varias pessoas sobre a origem do Deslanado. Falaram-lhe em Riacho do Sangue (hoje Frade). Chegando lá, o informe que teve foi de que a raça era muito antiga, de mais de meio século, e eram denominados de "pelados" e "meladinhos". Ninguém soube dizer de onde foram trazidos. CONHECIDOS HÁ MAIS TEMPO A ocorrência de carneiros Deslanados no Nordeste já tinha sido constatada em 1816 pelo inglês Henry Koster; por Georges Gardner em 1849 e Humberto de Andrade e N. Alhanssof, em 1927. Mais nenhum desses estudiosos tinha designado um nome especial aos carneiros, apenas "Deslanados". Com a ajuda de Aristóbulo de Castro, também zootecnista cearense, foi possível a Otávio Domingues um estudo profundo sobre os Deslanados, o que lhe foi preciso muitos anos, aproveitando escrever um livro sobre os carneiros: " Origem do Carneiro Deslanado do Nordeste", publicado em 1954. Em seus estudos e pesquisa, Otávio Domingues analisa as possíveis explicações para a formação do Deslanado, na região nordestina, destacando principalmente os fatores originados por mutação; por regressão a uma forma antepassada de carneiros sem lã; e também por recombinação dos fatores mendelianos, motivada pela mestiçagem. Também analisa e conclui a hipótese do Deslanado descender do carneiro Bordaleiro Português, que veio ao Brasil, na época do povoamento dos sertões, onde sofreu um processo de adaptação, por variação e seleção natural. Dessa maneira, tanto a variação genética, como a ação seletiva do ambiente quente e seco do Nordeste, agiram no sentido desfavorável de lã, e favoráveis à multiplicação destes carneiros.

CARACTERÍSTICA

Os animais pertencentes à raça Morada Nova tem sido selecionados mais intensamente pela ausência de lã, cor vermelha, com ponta da cauda branca e cascos pretos. A cor branca também é aceita. Animais que não tem essas características são eliminados. Os padrões raciais da raça Morada Nova, de acordo com a Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos da Raça Morada Nova, são as seguintes: AUSÊNCIA de chifres, porem nos machos é admitida a presença de rudimentos. O TÓRAX é profundo, costelas chatas, ventre pouco desenvolvido. COXAS musculosas, nádegas delgadas. No macho, garrote aparente e nas fêmeas, apagado. CABEÇA larga e alongada, perfil subconvexo, olhos amendoados e fucinho curto. ORELHAS em forma de concha, cerca de 9 cm de comprimento, terminando em pontas. PESCOÇO fino, embutido no tronco, provido ou não de brincos. TRONCO com linha dorso lombar reta, admitindo-se ligeiramente selada nas fêmeas. GARUPA curta, com ligeira inclinação. CAUDA fina e comprida, inserção baixa. MEMBROS finos, bem aprumados, cascos pequenos; resistentes e escuros. PÊLOS curtos, finos, e ásperos. PELE escura, boa espessura, elástica, forte e resistente. (A MELHOR PELE DO MUNDO). PELAGEM vermelha nas suas diversas tonalidades, ponta da cauda branca, pele escura, recoberta de pêlos escuros. Mucosa e cascos escuros. A PELAGEM BRANCA apresenta as mesmas características, com exceção da cor.


Fonte: Catalogo Rural

MOXOTÓ


Caprino do Nordeste brasileiro, oriundo de animais introduzidos há séculos pelos colonizadores, criados sem os devidos cuidados quanto à seleção e á alimentação, porém extremamente rústicos e produtores de peles excelentes.
A cabra Moxotó é criada em Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí e Bahia, principalmente.

Descrição

Peso médio da fêmea, 31kg

Estatura média, 62cm.

Pelagem báia ou mais clara, com uma lista negra que se estende do bordo superior do pescoço à base da cauda. Mostra um círculo negro em torno dos olhos e duas linhas que descem até a ponta do focinho, igualmente preto. As orelhas, a face ventral do corpo e as extremidades dos membros, abaixo dos joelhos e garrões, são também negros, assim como as mucosas, as unhas e o úbere. Nos machos as listas escuras são mais largas e comunente a face e as barbas são negras.
Os pêlos são curtos, lisos, cerrados e brilhantes.

Cabeça de tamanho médio, com fonte convexa e chanfro levemente cavado. Focinho amplo. Orelhas médias, dirigidas lateralmente e um pouco acima da horizontal. Chifres leves, de comprimento médio, saindo para trás, para fora e para cima, em curvadura regular.
Os machos freqüentemente possuem barbas e excepcionalmente são mochos.

Pescoço curto, forte e levantado, mantendo a cabeça elevada. Nas cabras é mais fino.

Corpo bem feito e musculoso, profundo e de comprimento médio. Cruzes pouco cortantes e mais baixas que as ancas. Dorso e lombo direitos e largos. Garupa curta e inclinada, porém larga. Peito forte e proeminente. Tórax amplo. Ventre longo, volumoso e bem ajustado ao conjunto.Úbere pequeno, de base reduzida. Tetas bem feitas.

Membros secos, fortes, bem agrupados e de comprimento médio. Coxas e braços descarnados. Unhas fortes.

Aptidões e outras qualidades

A Moxotó é uma cabra rústica e prolífica, pois 40% de seus partos são duplos.
Sua produção leiteira é baixa, em torno de meio litro dia, durante um período de 4 meses.
Embora não seja grande, graças à sua musculatura geral, conformação e ossatura leve, é boa produtora de carne .É notável pela uniformidade e como produtora de peles excelentes. Pelos atributos que apresenta, a Moxotó merece ser melhorada.


Fonte; Catalogo Rural

GURGÉIA


Origem: raça nativa no Nordeste brasileiro, que alguns autores sugerem que sejam descendentes da cabra Charqueneira de Portugal. Seu nome se deve a um afluente do rio Parnaíba – PI. Esta raça pertence a um grupo de caprinos com as características da Canindé (pelagem preta com contorno branco ou castanho) e características da Moxotó (branca com contorno preto).

Características raciais:

Peso: em média, 36 kg.

Cabeça: perfil retilíneo.

Chifres: são diretos, para cima e para trás, com as extremidades também voltadas para trás.

Orelhas: pequenas, despontadas e sempre alertas.

Pescoço: proporcional à cabeça e ao corpo.

Dorso: sua linha de apresentação é reta.

Garupa: curta e inclinada.

Corpo: ligeiramente alongado.

Membros: bem aprumados, terminando em cascos escuros e pequenos.

Pelagem: castanha, com contorno preto no dorso, ventre e membros.

Finalidade da raça: produção principalmente de pele e carne. Esta raça está ameaçada de extinção, devido a ocorrência de cruzamentos não-orientados das raças nativas entre si ou com raças exóticas, originando os indivíduos Sem Raça Definida (SRD).

Bibliografia consultada:

Caprinos nativos: Privilégio do Nordeste. Almério Cavalcanti de Barros. Aracaju, SUDAP, CODEA, 1987, 194 páginas.

B O E R


Origem: África do Sul, a partir do cruzamento entre caprinos indígenas e europeus.

Informações Gerais: são animais fortes, e que apresentam baixa infestação por endoparasitos..

Características raciais

Cabeça: é de perfil subconvexo a convexo.

Olhos: marrons e de aparência tranqüila.

Chifres: são fortes, de comprimento médio, moderadamente separados e com gradual curvatura para trás e para baixo.

Orelhas: são largas, espalmadas para baixo e de comprimento médio.

Pescoço: bem implantado, de comprimento médio e bem proporcionado ao corpo, sendo de aparência mais forte no macho.

Corpo: é comprido e profundo, com boa conformação muscular.

Pele: é de coloração escura, sendo desclassificante a pele pouco pigmentada.

Mucosas: rosadas.

Cascos: escuros e fortes.

Pelagem: é branca em todo o corpo, exceto nas orelhas e na cabeça, que são de coloração vermelha, variando do claro ao escuro, com faixa branca na face. A pelagem da cauda pode ser vermelha, no entanto a coloração não deve ultrapassar além de 2,5 cm de sua base. É ainda permissível pelagens cuja coloração na cabeça e orelhas seja preta ou marrom, e com manchas de menos de 5 cm de diâmetro nas pernas, abaixo da linha do ventre.

Finalidade da raça: especializada para carne.

Bibliografia consultada:

Ribeiro, S. D. A. Caprinocultura: Criação Racional de Caprinos; São Paulo: Nobel, 1997, 318 p.